Rosácea cutânea e ocular - uma revisão abrangente sobre etiologia, fisiopatologia, manifestações clínicas, fatores de agravamento, diagnóstico, classificação e tratamento

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribeiro, Alan Breno Gonçalves Guerci
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: Massochin, Amanda Ricardi, Boff, Eduardo Schirmer, Boff, Felipe Schirmer, Santos , Lucas Italo Ferrari
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/68597
Resumo: A rosácea é uma condição crônica que afeta a pele e, em alguns casos, os olhos, caracterizada por inflamação e vermelhidão. Sua etiologia não é totalmente compreendida, mas fatores genéticos, ambientais e vasculares estão implicados. Na fisiopatologia, acredita-se que a disfunção do sistema imunológico e a resposta inflamatória desempenhem papéis importantes. As manifestações clínicas da rosácea cutânea incluem rubor facial persistente, pápulas, pústulas e telangiectasias. Além disso, a rosácea ocular pode causar sintomas como olhos secos, sensação de corpo estranho, queimação e fotofobia. Os fatores de agravamento da rosácea são diversos e incluem exposição ao sol, temperaturas extremas, alimentos picantes, álcool, estresse e certos medicamentos. O diagnóstico da rosácea é geralmente clínico, baseado na apresentação dos sintomas e na exclusão de outras condições similares. No entanto, exames adicionais, como cultura bacteriana, podem ser realizados para descartar outras doenças. Quanto à classificação, a rosácea é comumente dividida em subtipos: eritemato telangiectásica, pápulo-pustulosa, fimatosa e ocular. A classificação auxilia no direcionamento do tratamento mais adequado. O tratamento da rosácea envolve uma abordagem multifacetada, que pode incluir medidas tópicas, como cremes e géis contendo agentes anti-inflamatórios, antibióticos ou agentes vasoconstritores. Antibióticos orais e isotretinoína também podem ser prescritos em casos mais graves. Além disso, medidas não farmacológicas, como evitar gatilhos conhecidos e proteger a pele dos raios solares, são fundamentais para controlar os sintomas e prevenir recorrências. No caso da rosácea ocular, tratamentos específicos, como lágrimas artificiais, antibióticos tópicos e corticosteroides, podem ser necessários para aliviar os sintomas e proteger a saúde ocular. O manejo adequado da rosácea requer uma abordagem individualizada, adaptada às necessidades e gravidade de cada paciente.
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