Incidência de infecções secundárias em pacientes grandes queimados: uma revisão da literatura
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/63222 |
Resumo: | Introdução: A pele humana desempenha um papel vital na proteção do corpo e na regulação da temperatura. Queimaduras podem afetar a pele e suas camadas subjacentes, sendo classificadas por origem e gravidade. A avaliação inclui a extensão da área queimada, com diferentes categorias para queimaduras leves, moderadas e graves. As queimaduras desencadeiam respostas metabólicas e imunológicas complexas, tornando os pacientes vulneráveis a infecções que podem agravar ainda mais a situação. A destruição da pele cria um ambiente propício para o crescimento de micro-organismos, e pacientes com queimaduras são suscetíveis a infecções devido à necrose, disfunção do sistema imunológico e outros fatores. A pesquisa sobre queimaduras é essencial para melhorar o tratamento, prevenir complicações infecciosas e, assim, aumentar a qualidade de vida e as chances de sobrevivência dos pacientes queimados, destacando sua importância na área da saúde. Metodologia: Este estudo integrativo examinou infecções em grandes queimados usando descritores de pesquisa, selecionando estudos relevantes em bases de dados, excluindo pesquisas anteriores a 2005 e resumos incompletos, e analisando 11 referências com diversas metodologias. Discussão: Pacientes queimados estão suscetíveis a complicações infecciosas, com riscos variando conforme a idade e condições de saúde. Crianças muito jovens e idosos enfrentam maior risco, assim como adultos obesos ou com comorbidades, como diabetes. A infecção pelo HIV também agrava as complicações. Os sinais clínicos de infecção em queimaduras extensas, como mudanças na cor da ferida e formação de escaras, são indicativos importantes. Os microrganismos envolvidos incluem bactérias gram-positivas, gram-negativas e fungos. Staphylococcus aureus e Pseudomonas aeruginosa são comuns em queimaduras extensas, enquanto Acinetobacter baumannii é notável pela resistência a antibióticos. Infecções fúngicas, especialmente por Candida spp. e mucormicose, são preocupantes. O diagnóstico precoce é vital diante desse cenário complexo. Conclusão: O diagnóstico precoce, o tratamento eficaz e a prevenção de infecções são elementos críticos na busca por melhores resultados e na redução da morbidade e mortalidade nessa população vulnerável. |
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