Uso de metilfenidato entre adolescentes e jovens adultos: uma revisão de literatura / Methylphenidate usage among adolescents and young adults: a literature revision

• Autor(a) principal: Oliveira, Luís Gustavo Menegardo Siqueira de
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Cordeiro, Samuel Almeida, Borges, Lucca Andrade, Prezotti, Pedro Loureiro, Paulo, Marcela Souza Lima, Coura, Rafael Lyra Assis do Carmo
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/41539
• topic: Metilfenidato; Causalidade; Efeitos; Adolescentes; Jovem Adulto.

Objetivo: Compreender as causas e efeitos do uso de metilfenidato (MPH) entre adolescentes e jovens adultos. Método: Revisão de literatura a partir das bases de dados Pubmed/Medline e Biblioteca Virtual em Saúde. Os artigos foram selecionados em outubro de 2020 com base nos termos: Methylphenidate, Adolescent, "Young Adult" e Brazil. Foram utilizados critérios de inclusão e exclusão, como data de publicação, idioma, textos disponíveis na íntegra e artigos originais. Artigos relacionados ao tema, que não apareceram na busca, foram incluídos a partir da procura direta de autores notáveis. Portanto, 9 artigos foram selecionados para essa revisão. Resultados: O MPH, psicoestimulante usado no tratamento de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e da Narcolepsia, é uma anfetamina. O consumo indiscriminado de metilfenidato está ascendendo no mercado brasileiro por fatores como diagnósticos médicos equivocados, influência de classe social e contexto familiar. Seu mecanismo de ação consiste no bloqueio temporário da recaptação de dopamina e noradrenalina, mantendo o indivíduo concentrado por períodos maiores. Este fármaco está associado à benefícios clínicos como redução de visitas ao pronto-socorro para pacientes com TDAH, porém está atrelado à incidência de comorbidades como transtorno psicótico, ansiedade, depressão e insônia, ao passo que a utilização por não portadores dessa doença potencializa efeitos adversos. Conclusão: Conclui-se que as principais causas para o uso de MPH entre jovens adultos e adolescentes incluem a desorientação, emocional e educacional, e a incidência de diagnósticos médicos inadequados para TDAH. Os efeitos adversos da utilização indiscriminada desse fármaco abrangem insônia, ansiedade e depressão.