Causas identificáveis de internação prolongada de recém-nascido em uma maternidade do Distrito Federal: Identifiable causes of prolonged hospitalization of a newborn in a maternity in the Federal District - Brazil
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/52458 |
Resumo: | Introdução: No Brasil não existe uma definição oficial sobre o tempo de permanência hospitalar pós-parto, seguindo atualmente o que é preconizado pela Portaria 1016 do Ministério da Saúde, publicada no Diário Oficial da União 167, de 1º de setembro de 1993: “As altas não deverão ser dadas antes de 48 horas, considerando o alto teor educativo inerente ao sistema de Alojamento Conjunto e, ser este período importante na detecção de patologias neonatais”. O Departamento de Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) alerta para os perigos e desvantagens de uma permanência hospitalar inferior a 48 horas e para a necessidade de cumprimento dos critérios mínimos citados e recomendados pela AAP para que a alta de recém-nascidos de termo saudáveis seja segura. Objetivo: Avaliar as principais possíveis causas que podem levar ao aumento do tempo de permanência em mais de 48 horas dos recém-nascidos no alojamento conjunto de um hospital secundário do Distrito Federal. Método: Trata-se de um estudo observacional, transversal e descritivo. Os critérios de inclusão para a amostra serão: recém-nascidos que necessitaram ficar na Maternidade do Hospital Regional de Sobradinho mais de 48h. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciência da Saúde (Fepcs) sob CAAE: 53799921.0.0000.5553 e parecer número 5.586.001. Resultados: Foram incluídos no estudo informações de 200 prontuários de recém-nascidos internados além das 48h no alojamento conjunto do Hospital Regional de Sobradinho no ano de 2019. A média de período de internação foi de 4,7 dias (3-19 dias). 52,5% dos RNs eram do sexo feminino. As causas de internações que mais prolongaram o período de internação foram institucionais em 47% dos casos, causas do RN em 34,5% e maternas em 11%; Causas conjuntas (institucional; RN e materna) representaram 7,5% dos casos. Conclusão: Há necessidade de serem criadas estratégias que contribuam para a diminuição do tempo de permanência no Alcon em RNs saudáveis. É importante também fortalecer os cuidados dispensados aos RNs com icterícia e às genitoras com baixa produção de colostro, tendo em vista que essas condições são os fatores principais que contribuíram para o aumento do período de permanência do RN no Alcon. |
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