A repercussão do diagnóstico e tratamento da esquiozofrenia no âmbito familiar / The repercussion of diagnosis and treatment of schiozophrenia in the family scope

• Autor(a) principal: Dória, Ana Luísa Malta
• Data de Publicação: 2020
• Outros Autores: Oliveira, Anna Júllya Almeida da Silva, Assis, Dante Oliveira de, Buriti, Laíse Pereira, Morais, Laryssa Maria Martins, Fernandes, Letícia Moreira, Teles, Raíssa Maria Saraiva Leão Câmara, Frota, Renata Esteves
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/19064
• topic: Cuidadores; Esquizofrenia; Saúde Mental.

Introdução: De acordo com evidências atuais, a esquizofrenia é um transtorno psiquiátrico caracterizado pela avaliação dos sintomas de forma subjetiva, dificultando a identificação da patologia. No caso de pacientes esquizofrênicos, os cuidados necessários para o tratamento estão fortemente associados à assistência familiar. Assim, o suporte ao manejo dos cuidados tem um elevado impacto clínico de melhora e piora nos pacientes. Esse estudo investiga os potenciais benefícios de um programa de suporte e interferência dos parentes designado para pacientes com esquizofrenia. Objetivos: O propósito deste estudo foi prever a influência de fatores sociais, incluindo suporte social, barreiras financeiras e dinâmica da rotina familiar de pacientes portadores de esquizofrenia. Materiais e Métodos: Foi realizada uma revisão de literatura, com busca na base PubMed sobre a repercussão do diagnóstico e tratamento da Esquizofrenia no âmbito familiar, de acordo com os critérios de inclusão e exclusão. Resultados e Discussão: Cinco temas essenciais foram identificados. Eles foram a sobrecarga objetiva e subjetiva ao cuidador; a psicoeducação familiar; os princípios da intervenção familiar; intervenção psicossocial na família do paciente; e a importância do ambiente de suporte social. Conclusão: Apesar da sobrecarga do cuidado familiar e a falta de informações acerca do manejo do paciente, a presença da família é essencial para um melhor prognóstico. Embora não possamos excluir a importância do tratamento farmacológico e o acompanhamento da equipe multidisciplinar, a psicoeducação torna-se imprescindível para o cuidado prestado ao doente.