Avaliação da Vigilância dos Eventos Adversos Pós-Vacinação em um estado do nordeste brasileiro / Surveillance Assessment of Post-Vaccination Adverse Events in a Northeastern Brazilian State

• Autor(a) principal: Moura, Ana Débora Assis
• Data de Publicação: 2020
• Outros Autores: Rouberte, Emília Soares Chaves, Lima, Francisca Elisângela Teixeira, Chaves, Cristianne Soares, Canto, Surama Valena Elarrat, de Lima, Guldemar Gomes
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/20491
• topic: 1. Imunização; 2. Eventos adversos; 3. Vacinação; 4. Vacinas.

Objetivo: correlacionar os eventos adversos pós-vacinação à dose aplicada do imunobiológico. Métodos: Trata-se de um Inquérito Epidemiológico, retrospectivo, de natureza quantitativa. Os dados foram coletados nas fichas de notificação dos Eventos Adversos Pós-Vacinação do Sistema de Informação de Eventos Adversos Pós-Vacinação (SI-EAPV). Foram analisadas 4.979 fichas de notificação de EAPV, registradas no período de 2000 a 2012. Destas, foram registrados 4.544 eventos adversos pós-vacinação em 2.784 indivíduos. Os dados foram compilados no software Excel (2007), e analisados estatisticamente, com apoio do pacote estatístico Statistical Package for Social Science for Windows (SPSS) versão 16.0 (2007) for Windows®, o qual nos proporcionou organizá-los em tabelas. Resultados: A frequência de EAPV, tanto das vacinas bacterianas quanto virais, encontraram-se em números inferiores quando comparados com os números esperados pelo Ministério da Saúde, com exceção apenas da vacina tetravalente (DTP + Hib). Pode-se observar que, à medida que o número de doses aplicadas se torna crescente, os casos de EAPV vão reduzindo, sendo portanto uma relação inversamente proporcional. Conclusões: as vacinas são bem toleradas e seguras, se comparadas ao número de doses aplicadas diariamente em toda a população, e os EAPV podem acontecer, inclusive, são esperados e estimados pelo próprio Ministério da Saúde, não diminuindo a credibilidade do Programa Nacional de Imunizações.