Análise da frequência de micronúcleos em sangue periférico de mães no período Pós-natal/ Frequency analysis of micronuclees in main peripheral blood in the Post Christmas period
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/5361 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: no período pós-gravídico as alterações continuam com a involução de alguns órgãos e ajustes dos níveis hormonais. Junto com as altas dosagens hormonais no corpo materno no período gravídico e pós-gravídico há ainda a grande gama de contaminantes ambientais a que as mães são expostas. Há uma preocupação quanto a exposição materna a agentes mutagênicos durante o desenvolvimento embrionário/fetal e infantil. E essa preocupação se estende ao período pós-gravídico, já que se sabe que o metabolismo materno está a mais tempo em contato com contaminantes ambientais, passou por alterações no sistema imunológico, endócrino e muitas vezes ainda está exposto durante um período de exaustão do funcionamento corporal, na gravidez, a agentes mutagênicos. As alterações do genoma humano geram uma preocupação quanto a adoção de mecanismos de proteção das gerações futuras, tornando os testes genéticos úteis no rastreamento de agentes com potencial mutagênico. O Teste do Micronúcleo permite identificar eventual aumento na frequência de mutação em células que são expostas a uma gama variada de agentes genotóxicos, através da identificação de expressões dos danos no cromossomo como micronúcleos (MN). OBJETIVO: Analisar através do Teste de Micronúcleo a instabilidade genômica em sangue periférico de mães no período pós-natal, mães que tiveram alta frequência de células micronucleadas em sangue de cordão umbilical coletado na hora do parto. METODOLOGIA: Pesquisa com procedimento experimental, estudo prospectivo, abordagem quantitativa e objetivo exploratório. O trabalho tem como critérios para seleção amostral: Critério de inclusão - Lactantes que foram atendidas na Maternidade Carmosina Coutinho no parto; Mães que participaram da pesquisa anterior; Mães com idade igual ou maior que 18 anos; Critérios de exclusão - Lactantes psicologicamente instáveis; Lactantes que sua criança tenha vindo a óbito. Após identificação de respeito aos critérios de seleção o trabalho procedeu com as etapas, aplicação de formulário pré-formulado, procedimento de coleta sanguínea, armazenamento de amostras, preparação das lâminas (fixação com metanol 100% por 10 minutos, coloração com Leishman puro por 3 minutos e Leishman diluído na proporção de 6:1 de água destilada) e analise microscópica (Teste do Micronúcleo - ) RESULTADOS E DISCUSSÃO: A amostra do estudo conta até agora com 5 participantes, sendo 100% provenientes da zona urbana da cidade. Os resultados do perfil materno apontaram idades heterogêneas das mães na amostra do estudo, a idade variou entre 20 a 31 anos, com uma média de 25,2 anos. Com relação ao estado civil, 40% (2) das participantes apresentavam estado civil casada, 40% (2) solteiras e 20% (1) estava em união estável. Sobre a escolaridade das mães, observou-se que todas tinham o 2º grau, 40% (2) das participantes tinham 2º grau completo, 20% (1) tinha 3º grau incompleto e 40% (2) superior completo. No referente a ocupação, as participantes não ocupavam cargos com exposição evidentes a agentes de riscos para formação de micronúcleos, na amostra as profissões foram: do lar 40% (2); recepcionista 20% (2) e professora 40% (2). O que não remeteu um risco-ocupacional, mas que não descarta exposição a agentes em outros locais ocupados e outras condições ambientais. Na variável antecedentes familiar com câncer 20% (1) da amostra apresentavam histórico de neoplasia na família. As mães participantes da pesquisa atual entram em trabalho de parto, em média com 40 semanas de idade gestacional, e houve prevalência de partos vaginais na amostra. Atualmente as lactantes apresentaram 7 a 11 meses de período pós-gravídico. No que diz respeito a ao número de gestações 20% (2) participantes tiveram duas gestações, 20% (1) teve uma gestação e 40% (2) das participantes já tiveram 3 gestações. A multiparidade pode ser fator de risco para o câncer de colo uterino, mas nos demais canceres essa associação ainda não é comprovada e não a evidências de que a gravidez ofereça danos cromossômicos, porém há diminuição do sistema imunológico e maior proliferação celular que podem alterar a ativação de genes reguladores da proliferação celular e reparo Na análise microscópica o número médio de células micronucleadas foi de 4,4 células micronucleadas em 2000 células normocromáticas. E o número médio de micronúcleos em nossa amostra foi de 7,2 (em 5 amostras). CONSIDERAÇÕES PARCIAIS: O estudo até o presente momento conseguiu detectar persistência de micronúcleos no sangue periférico das mães participantes da pesquisa e seus possíveis fatores ocasionadores. As variáveis exposicionais e as frequências ainda encontradas na nova amostra, apontam uma necessidade de avaliação continua da frequência de micronucleação celular. |
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Análise da frequência de micronúcleos em sangue periférico de mães no período Pós-natal/ Frequency analysis of micronuclees in main peripheral blood in the Post Christmas periodGenotoxicidadeExposição maternaSangue periférico.INTRODUÇÃO: no período pós-gravídico as alterações continuam com a involução de alguns órgãos e ajustes dos níveis hormonais. Junto com as altas dosagens hormonais no corpo materno no período gravídico e pós-gravídico há ainda a grande gama de contaminantes ambientais a que as mães são expostas. Há uma preocupação quanto a exposição materna a agentes mutagênicos durante o desenvolvimento embrionário/fetal e infantil. E essa preocupação se estende ao período pós-gravídico, já que se sabe que o metabolismo materno está a mais tempo em contato com contaminantes ambientais, passou por alterações no sistema imunológico, endócrino e muitas vezes ainda está exposto durante um período de exaustão do funcionamento corporal, na gravidez, a agentes mutagênicos. As alterações do genoma humano geram uma preocupação quanto a adoção de mecanismos de proteção das gerações futuras, tornando os testes genéticos úteis no rastreamento de agentes com potencial mutagênico. O Teste do Micronúcleo permite identificar eventual aumento na frequência de mutação em células que são expostas a uma gama variada de agentes genotóxicos, através da identificação de expressões dos danos no cromossomo como micronúcleos (MN). OBJETIVO: Analisar através do Teste de Micronúcleo a instabilidade genômica em sangue periférico de mães no período pós-natal, mães que tiveram alta frequência de células micronucleadas em sangue de cordão umbilical coletado na hora do parto. METODOLOGIA: Pesquisa com procedimento experimental, estudo prospectivo, abordagem quantitativa e objetivo exploratório. O trabalho tem como critérios para seleção amostral: Critério de inclusão - Lactantes que foram atendidas na Maternidade Carmosina Coutinho no parto; Mães que participaram da pesquisa anterior; Mães com idade igual ou maior que 18 anos; Critérios de exclusão - Lactantes psicologicamente instáveis; Lactantes que sua criança tenha vindo a óbito. Após identificação de respeito aos critérios de seleção o trabalho procedeu com as etapas, aplicação de formulário pré-formulado, procedimento de coleta sanguínea, armazenamento de amostras, preparação das lâminas (fixação com metanol 100% por 10 minutos, coloração com Leishman puro por 3 minutos e Leishman diluído na proporção de 6:1 de água destilada) e analise microscópica (Teste do Micronúcleo - ) RESULTADOS E DISCUSSÃO: A amostra do estudo conta até agora com 5 participantes, sendo 100% provenientes da zona urbana da cidade. Os resultados do perfil materno apontaram idades heterogêneas das mães na amostra do estudo, a idade variou entre 20 a 31 anos, com uma média de 25,2 anos. Com relação ao estado civil, 40% (2) das participantes apresentavam estado civil casada, 40% (2) solteiras e 20% (1) estava em união estável. Sobre a escolaridade das mães, observou-se que todas tinham o 2º grau, 40% (2) das participantes tinham 2º grau completo, 20% (1) tinha 3º grau incompleto e 40% (2) superior completo. No referente a ocupação, as participantes não ocupavam cargos com exposição evidentes a agentes de riscos para formação de micronúcleos, na amostra as profissões foram: do lar 40% (2); recepcionista 20% (2) e professora 40% (2). O que não remeteu um risco-ocupacional, mas que não descarta exposição a agentes em outros locais ocupados e outras condições ambientais. Na variável antecedentes familiar com câncer 20% (1) da amostra apresentavam histórico de neoplasia na família. As mães participantes da pesquisa atual entram em trabalho de parto, em média com 40 semanas de idade gestacional, e houve prevalência de partos vaginais na amostra. Atualmente as lactantes apresentaram 7 a 11 meses de período pós-gravídico. No que diz respeito a ao número de gestações 20% (2) participantes tiveram duas gestações, 20% (1) teve uma gestação e 40% (2) das participantes já tiveram 3 gestações. A multiparidade pode ser fator de risco para o câncer de colo uterino, mas nos demais canceres essa associação ainda não é comprovada e não a evidências de que a gravidez ofereça danos cromossômicos, porém há diminuição do sistema imunológico e maior proliferação celular que podem alterar a ativação de genes reguladores da proliferação celular e reparo Na análise microscópica o número médio de células micronucleadas foi de 4,4 células micronucleadas em 2000 células normocromáticas. E o número médio de micronúcleos em nossa amostra foi de 7,2 (em 5 amostras). CONSIDERAÇÕES PARCIAIS: O estudo até o presente momento conseguiu detectar persistência de micronúcleos no sangue periférico das mães participantes da pesquisa e seus possíveis fatores ocasionadores. 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