Perfil epidemiológico da prematuridade na região da Ibiapaba
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/60617 |
Resumo: | A prematuridade é fruto de motivos diversos e não previsíveis, em qualquer lugar e classe social. Acarreta às famílias e à sociedade um dispêndio social e financeiro de difícil medida. Requer da estrutura assistencial habilidade técnica e equipamentos nem sempre acessíveis. Acomete diretamente a estrutura familiar modificando as expectativas e anseios que envolvem a perinatalidade. É dificultoso determinar os fatores que induzem e são induzidos pelo intricado processo do nascimento prematuro. A pesquisa teve com objetivo caracterizar o perfil epidemiológico dos recém-nascidos prematuros na região da Ibiapaba, Foi realizada no Hospital Maternidade Madalena Nunes em Tianguá, por meio de análise de prontuários de gestantes que realizaram parto prematuro moderado no ano de 2011 a 2013. O estudo foi descritivo-exploratório com abordagem quantitativa do tipo documental. As informações foram coletadas por meio de um instrumento do tipo formulário checklist. Com base na pesquisa apresentada, a maioria dos trabalhos de partos prematuros tem origem desconhecida, evoluindo fisiologicamente como acontece nos partos a termo. Existe uma incidência elevada de partos, pré-termo na região da Ibiapaba, e isso torna o assunto um importante problema de saúde em pública. Os resultados mostraram que a faixa etária que apresentou maior número de gestantes que realizaram partos pré-termo foi a faixa etária de 26 a 30 anos, com média de 28%. A maioria das gestantes (51,2%) tem somente o ensino fundamental completo. A população estudada, 65,9%, não teve parto prematuro anterior. O estudo demonstrou que 34,1% realizaram de 0 a 5 consultas de pré-natal, 54,9% realizaram de 6 a 9 consultas e 11%de 10 a 11 consultas. Em relação ao peso do RNPT ao nascer apresentado na tabela 16 a seguir, observou-se que a maioria dos RNs apresentou peso igual ou superior a 2000g, independentemente da idade gestacional. A partir dos dados coletados e analisados, podemos constatar a necessidade de se desenvolvimento de estratégias e a capacitação dos profissionais responsáveis pelo acompanhamento da gestante, para o reconhecimento precoce de sinais e sintomas que possam evoluir para o parto antes do termo e dessa forma tentar reduzir as taxas de morbidade e mortalidade neonatal. |
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