Alternativas terapêuticas para a epilepsia refratária à farmacoterapia / Therapeutic alternatives for epilepsy refractory to pharmacotherapy
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/7807 |
Resumo: | A epilepsia é definida como uma predisposição a crises epiléticas espontâneas. É associada a risco aumentado de mortalidade, de morbidade psiquiátrica e a problemas psicossociais. Pode ser classificada segundo sua manifestação clínica inicial em generalizada, focal ou desconhecida e segundo o estado de consciência durante a crise. Conceitua-se epilepsia refratária como a falha na farmacoterapia com no mínimo dois medicamentos adequadamente prescritos e em dose máxima. O objetivo do presente trabalho foi reconhecer as alternativas terapêuticas à epilepsia refratária à farmacoterapia. Se trata de uma revisão da literatura nas bases de dados SCIELO, Google Scholar e PubMed com os descritores “Epilepsia Refratária, Cirurgia de Epilepsia, Neuromodulação AND Epilepsia”. Foram selecionados estudos publicados nos últimos 10 anos. Foram analisados 30 artigos. Os tratamentos identificados foram a Estimulação do Nervo Vago (ENV), a Estimulação Cerebral (EC), as Cirurgias Ressectivas e a Calostomia. Dentre as alternativas, a ressecção cirúrgica de focos epileptogênicos se mostrou uma medida segura e eficaz para controle das crises, tendo sucesso em até 90% dos pacientes. A ENV demonstrou redução na frequência das crises e melhora na qualidade de vida significativas. O efeito da calostomia e da EC sobre as crises ainda não é bem compreendido. Entretanto, alguns estudos relataram melhora das crises em pacientes operados. A calostomia foi associada a mais efeitos adversos, como a Síndrome da Desconexão Aguda. Desse modo, a adequada seleção e indicação de tais tratamentos pode resultar em melhoria significativa na ocorrência de crises e na qualidade de vida dos pacientes com epilepsia refratária. |
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Alternativas terapêuticas para a epilepsia refratária à farmacoterapia / Therapeutic alternatives for epilepsy refractory to pharmacotherapyEpilepsia. Epilepsia Resistente a Medicamentos. Neurocirurgia. Neurologia.A epilepsia é definida como uma predisposição a crises epiléticas espontâneas. É associada a risco aumentado de mortalidade, de morbidade psiquiátrica e a problemas psicossociais. Pode ser classificada segundo sua manifestação clínica inicial em generalizada, focal ou desconhecida e segundo o estado de consciência durante a crise. Conceitua-se epilepsia refratária como a falha na farmacoterapia com no mínimo dois medicamentos adequadamente prescritos e em dose máxima. O objetivo do presente trabalho foi reconhecer as alternativas terapêuticas à epilepsia refratária à farmacoterapia. Se trata de uma revisão da literatura nas bases de dados SCIELO, Google Scholar e PubMed com os descritores “Epilepsia Refratária, Cirurgia de Epilepsia, Neuromodulação AND Epilepsia”. Foram selecionados estudos publicados nos últimos 10 anos. Foram analisados 30 artigos. Os tratamentos identificados foram a Estimulação do Nervo Vago (ENV), a Estimulação Cerebral (EC), as Cirurgias Ressectivas e a Calostomia. Dentre as alternativas, a ressecção cirúrgica de focos epileptogênicos se mostrou uma medida segura e eficaz para controle das crises, tendo sucesso em até 90% dos pacientes. A ENV demonstrou redução na frequência das crises e melhora na qualidade de vida significativas. O efeito da calostomia e da EC sobre as crises ainda não é bem compreendido. Entretanto, alguns estudos relataram melhora das crises em pacientes operados. A calostomia foi associada a mais efeitos adversos, como a Síndrome da Desconexão Aguda. Desse modo, a adequada seleção e indicação de tais tratamentos pode resultar em melhoria significativa na ocorrência de crises e na qualidade de vida dos pacientes com epilepsia refratária. Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2020-03-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/780710.34119/bjhrv3n2-060Brazilian Journal of Health Review; Vol. 3 No. 2 (2020); 2025-2037Brazilian Journal of Health Review; v. 3 n. 2 (2020); 2025-20372595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/7807/7568Copyright (c) 2020 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Guilherme Junio SilvaMachado, Élcio da Silveira2020-05-01T15:27:07Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/7807Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2020-05-01T15:27:07Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
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