Reposição hídrica restritiva no manejo pós-operatório: Uma revisão bibliográfica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: de Melo, Luis Eduardo Paiva Bezerra
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Pereira, Anne Caroline Castro, Pinto, Arthur Bispo de Almeida, Velho, Giovanna Costa Moura, Alves, Lívia Gabriela Campos, Canal, Stephany Benelli, de Melo, Marco Edoardo Araujo Bezerra
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/59888
Resumo: Introdução: Ainda hoje, não há consenso sobre a melhor estratégia a ser seguida no que se refere à administração de fluidos no período pós-operatório. Dessa forma, diversos estudos analisam as vantagens e desvantagens da restrição hídrica. O objetivo desta revisão é compilar as informações atuais, de forma a facilitar a tomada de decisão das equipes cirúrgicas a escolher a estratégia que viabilize melhor recuperação ao paciente. Metodologia: Foi realizada uma revisão sistemática através das bases de dados LILACS, SciELO e Pubmed, que resultou em 725 artigos. Após a exclusão daqueles que não apresentavam os critérios de inclusão/exclusão, restaram 10 artigos, os quais foram analisados e discutidos neste estudo. Resultados: Entre os estudos, foram encontradas redução da necessidade de transfusão sanguínea e do débito urinário entre os pacientes de restrição hídrica. Em relação à incidência de IRAs, há uma divergência sobre seu aumento ou não nos pacientes com restrição hídrica. E o critério mais abordado foi a redução do tempo de internação, associado à diminuição de complicações pós-operatórias. Conclusão: A restrição hídrica está associada à redução da necessidade de transfusão sanguínea e, especialmente, à diminuição do período de internação pós-operatório.
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