Gastos por internações hospitalares por condições sensíveis à atenção básica relacionadas ao sexo feminino e masculino no estado do Paraná de 2010 a 2021

• Autor(a) principal: Kimura, Amanda Evangelista
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Higa, Gabriella Quirino, Zurita, Robsmeire Calvo Melo, Francisco, Ícaro da Costa
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/59634
• topic: gastos em saúde; sistema único de saúde; sistema de informação hospitalar

O seguinte trabalho se trata de um estudo quantitativo, descritivo e analítico que tem o objetivo de analisar o gasto total, custo médio e frequência por internações por causas sensíveis à atenção básica (ICSAB) no Paraná no período que compreende entre 2010 a 2021, de acordo com o sexo. Para isso, foram utilizados dados extraídos do Sistema de Internação Hospitalar (SIH), através das Autorizações de Internações Hospitalares (AIH), por ICSAB, separados em três quadriênios (2010-2013, 2014-2017, 2018-2021). O total de internações ocorridas no período inteiro foi 1.792.097 com gasto total de R$2.432.956.570,64 ao custo médio de R$1.357,62 por CID-10. O sexo masculino teve frequência de 46%, 47% e 49% em cada quadriênio, enquanto o gasto total foi de 54%, 56% e 57% e, quando comparado com o sexo feminino, reforça maior gasto devido à demora dos homens por procura de atendimento médico, o que pode ser explicado por determinantes da saúde, como trabalho, fatores sociais e familiares. As doenças que mais acometeram ambos sexos foram infecções no rim e no trato urinário, doenças pulmonares, insuficiência cardíaca, angina e doenças cerebrovasculares em que têm fatores de risco modificáveis e evitáveis, podendo ser evitados, gerando menos gastos. As ICSAB são potencialmente evitáveis, principalmente em relação ao sexo masculino, que geram mais gastos ao sistema público. Portanto, o monitoramento das internações hospitalares serve para apontar prioridades nos serviços de saúde, visando diminuir gastos e expandir a prevenção de doenças e resolutividade na Atenção Básica (AB).