Análise socioeconômica e de prevalência da mortalidade infantil por Meningite no Brasil ao longo de uma década

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Falcão, Ingrid Marcelle Lopes
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Coelho, Thyerre Castro, Maia, Matheus da Silveira, do Nascimento, Bianca Rodrigues, de Sousa, Lucas Aguiar, Vieira, Gustavo Neves, Magalhães, Átila Barros
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/59304
Resumo: A doença conhecida como meningite é provocada pela inflamação das meninges que envolvem o sistema nervoso central, que inclui o cérebro e a medula espinhal. As taxas de mortalidade ainda permanecem altas, variando de 5 a 30% dos casos, e cerca de 50% dos sobreviventes desenvolvem sequelas neurológicas. Os efeitos mais comuns da meningite, variando na dependência do agente etiológico envolvido, em crianças que sobrevivem incluem perda auditiva, atrasos no desenvolvimento e baixo desempenho acadêmico. Neste contexto, objetivou-se na presente pesquisa avaliar o perfil epidemiológico dos casos de meningite infantil no Brasil, diagnosticados em crianças menores que 1 ano, no período de 2011 a 2020. A presente pesquisa foi realizada por meio de um estudo retrospectivo, quantitativo, com dados secundários temporais coletados da base de dados  do DATASUS  de  acordo  com  o  Sistema  de  Informação  de  Agravos  de  Notificação  (SINAN).  As variáveis avaliadas foram: Região do país, sexo, faixa etária, raça, peso ao nascer, idade gestacional e escolaridade da mãe. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva e foram representados na forma de gráficos. No Brasil entre o período de 2011 a 2020 foram diagnosticados 1.146 casos de meningite infantil (0 a 11 meses de vida). A região Sudeste apresentou o maior número de crianças  e  neonatos  com  meningite,  e  menor  número  na  Centro-Oeste. O sexo  masculino  e  das  raças  branca  e  parda  foram  os  mais  afetados  pela  doença. Ademais, peso ao nascer menor que 3 quilogramas, idade gestacional menor que 37 semanas e grau de escolaridade entre 8-11 anos de educação formal demonstraram maior prevalência.
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