Fatores de impacto associados ao aumento do tabagismo durante a pandemia e os riscos respiratórios relacionados ao COVID-19

• Autor(a) principal: Caires, Laryssa Thompson Vieira
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Macedo, Alexandre da Silva, Paulino, Eizi Cataline da Silva, Nagumo, Evelyn Cazarini, Barbosa, Italo Davi Aragão, Netto, Katharina Vasconcelos Spencer, Mattos, Larissa Cavalcanti de Andrade Nunes, Melo, Matheus de Alencar Lira, Mulla, Matheus Forner, Alshami, Paula, de Araujo, Pedro Elias Picoli Mendes, Chiavaro Neto, Roberto Luiz, Mendonça, Tarso Braz, de Araújo, Tássio Tardelli Rodrigues, Mendonça, Tiago Braz
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• DOI: 10.34119/bjhrv6n6-207
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/65023
• topic: Coronavírus; COVID-19; Sars-COV-2; tabagismo; fumantes

O novo coronavírus (SARS-CoV-2), conhecido mundialmente por COVID-19, proveniente da China no final do ano de 2019, afetou a todo o mundo, causando uma pandemia. As medidas tomadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde) no ano de 2020, para reduzir a rápida propagação do vírus, foram principalmente distanciamento social. Tais medidas resultaram direta e negativamente nas condições e rotinas de vida da sociedade como um todo. Estudos baseados em revisões sistemáticas, mesmo não sendo ajustados a outros fatores que também foram afetados pelo desenvolvimento e aumento da COVID-19 apontaram que o tabagismo piorou de forma considerável o prognóstico da doença. Considera-se que o tabagismo é um fator importante para riscos de doenças metabólicas e cardiovasculares. Embora os estudos não encontraram relação direta entre tabagismo e desfechos mais severos é possível relacionar o fumo aos quadros mais complexos de progressão da doença, onde o tabagismo torna-se um fator de risco nas manifestações mais graves. Apesar de diversas contradições entre estudos, existe uma menor frequência de fumantes acometidos por COVID-19, infelizmente os que se acometem da doença apresentam quadros mais preocupantes. Julga-se um fator de importância para o aumento do tabaco o estado de ânimo de cada pessoa. Estudos descreveram uma íntima relação entre afetividade negativa, angustia, ansiedade e estresse com o uso do tabaco.