Implementação de uma ferramenta de sistematização do cuidado farmacêutico de pacientes clínico-cirúrgicos em ambiente hospitalar: relato de experiência/ Implementation of a systematization tool for pharmaceutical care of clinical-surgical patients in a hospital setting: an experience report
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/29853 |
Resumo: | A atuação conjunta do farmacêutico com a equipe multiprofissional contribui para a segurança do paciente e melhora os resultados clínicos, porém os departamentos de farmácia hospitalar ainda enfrentam inúmeros desafios com limitações de financiamento, número de profissionais e grande volume de internações de pacientes com múltiplas comorbidades e polifarmácia. Diante desse cenário, descrevemos uma árvore de risco desenvolvida e implementada no Hospital Sírio-Libanês (HSL) entre 2015 e 2020 como ferramenta de sistematização e priorização do cuidado farmacêutico com o intuito de aumentar a eficiência do serviço de farmácia clínica. Nossa ferramenta foi construída com base em estudos que descrevem os medicamentos e condições clínicas frequentemente envolvidos em eventos adversos e vem sendo aprimorada conforme evolução do serviço. A árvore de risco descrita neste estudo é aplicada aos pacientes não críticos, internados nos setores de clínica médica e aos pacientes em cuidados pré ou pós-operatório. Considerados os principais impactos da atuação clínica farmacêutica para esse perfil de pacientes, o preenchimento da árvore de risco contempla: classificação da avaliação, reconciliação medicamentosa, profilaxia de tromboembolismo venoso, terapia ou profilaxia antimicrobiana e parâmetros de monitoramento relacionados à terapia medicamentosa. A ferramenta permite estratificar o risco e, assim, a periodicidade de acompanhamento farmacêutico conforme três níveis: alto (24h), médio (72h) e baixo (7 dias). Ressalta-se que embora a árvore de risco apresentada ainda não tenha sido validada por estudo científico, os benefícios em relação ao atendimento do paciente e à prestação de serviços de farmácia clínica nos hospitais em que foram desenvolvidas ferramentas similares são, geralmente, descritos como percepções de quem usa e as implementa, e não foram necessariamente confirmados por dados robustos. Serviços farmacêuticos que estão considerando desenvolver sua própria ferramenta de priorização podem adaptar a árvore de risco aos diferentes contextos clínicos e organizacionais ou então utilizá-la como ponto de partida para a construção. |
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