Cisto cavum interpositum: Cavum interpositum cyst

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Amorim, Mateus Maués da Costa
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Garcia, Isadora Silva, Sandri, Maria Luiza D’Ávila, Tavares, Matheus, Soares, Natália Amorim, Filho, Fernando Dias Araujo, Segantin, Daniel Bortolotto, Alves, Nadine Marini, Abbes, Marcela Marques, Castro, Luana Cristina Farias, Pedroza, Renato Souza Luz, Ribeiro, Viviane de Oliveira, Cucci, Carolina Paschoal, Cardoso, Larissa Rodrigues, Melo, Maria Antonia Morais de, Possas, Nataska Batista, Tavares, Mariana do Nascimento, Mendonça, Lucas Ferreira Aires, Santos, Laura Angélica Freire, Andrade, Laura Beleli, Marques, Letícia Lara de Campos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/52070
Resumo: Introdução: O velum interpositum (VI) é uma membrana no subaracnóideo formado por uma invaginação da pia-máter preenchido por líquido cefalorraquidiano (LCR). Sua formação ocorre durante o período embrionário e regridem posteriormente. A persistência dessa estrutura primitiva pode acarretar em sua dilatação, sendo denominado cavum veli interpositum (CVI) e, se maior que 10 mm em medida transversal axial, cisto cavum veli interpositum. Sua prevalência é maior em recém nascidos e prematuros. Apresentação do caso: paciente do sexo masculino, recém-nascido de 10 dias, foi admitido no Hospital Materno Infantil (HMI), por quadro de vômitos intermitentes, associado a febre de 39.5ºC. A mãe relata prematuridade de 31 semanas, trabalho de parto prolongado, cesariana e apresentação pélvica. RN teve um episódio convulsivo minutos antes da chegada à unidade. Nega outras queixas. A ressonância magnética destaca-se como exame padrão ouro, seguido da tomografia computadorizada de crânio. Discussão: Os cistos de CVI não apontam fisiopatologia e quadro clínico bem definidos, mas os conhecimentos acerca de sua localização são importantes para correlacionar sinais e sintomas neurológicos que condizem com efeito de massa, sendo um diagnóstico diferencial de lesões císticas intracranianas da linha média. A terapêutica ainda é restrita, mas há muitos relatos de casos em que a técnica de fenestração endoscópica minimamente invasiva foi preconizada para o tratamento dos cistos de CVI. Conclusão: Quanto ao prognóstico, em âmbito radiológico, estudos demonstram redução do cisto e do efeito de massa em imagem de ressonância magnética pós-operatória. E, apesar da resposta clínica ser dependente se os sintomas são decorrentes direta ou indiretamente do cisto, também demonstraram melhora nessa esfera.
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