Impacto da infecção puerperal nos indicadores de mortalidade materna: uma revisão da literatura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pacheco, Jasmin Amorim
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Dotto, João Francisco Pozzebon, Melo , Ana Carolina de Almeida, Laurenço, Silvia Gomes da Silva, Amorim, Maria Fernanda Costa Russo, da Silva, Felipe Braga, Vieira , Amanda Cristina Moraes, Doerner, Roberto Matheus, Tristão, Larissa Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/61392
Resumo: O presente artigo busca demonstrar que a infecção puerperal é uma das principais causas de mortalidade materna e são marcadas por sintomas associados à infecção como dor pélvica, febre, corrimento vaginal anormal e/ou com odor fétido e atraso na involução uterina. Além disso, existem vários fatores de risco como extremos de idade materna, IMC elevado, presença de doenças sexualmente transmissíveis, vaginose bacteriana, hipertensão, diabetes, deficiências imunológicas e confirmação de infecção pelo Streptococcus pyogenes do grupo B (tabela 01). O tipo de parto também é um ponto relevante de se observar, uma vez que as mulheres que são submetidas à cesárea estão em maior risco. As infecções puerperais são responsáveis por 10 a 15% dos óbitos maternos em todo mundo, mesmo sendo muitas vezes prevenível. Assim é imprescindível estabelecer estratégias para diminuição desse quadro. Considerando as principais opções de tratamento, temos ressuscitação volêmica e controle do foco de infecção. Nessa perspectiva, percebe-se a necessidade da triagem pré-natal, higiene adequada durante o parto e cuidados pós-parto. Entretanto, no que concerne aos índices de mortalidade materna associados à infecção puerperal, carece-se da identificação precoce e tratamento imediato no intuito de evitar complicações mais graves e reduzir a mortalidade materna relacionada a elas.
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