Uso de ultrassom focalizado de alta intensidade para o tratamento de melasma

• Autor(a) principal: Medeiros, Enderson
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Oliveira, Renata Rezende Naves, de Morais, Fernanda Dorneles, Passos, Xisto Sena
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/65021
• topic: melanose; terapia no ultrassom; tratamento por ondas de choque extracorpóreas

Objetivo - Descrever o funcionamento da tecnologia ultrassom focalizado de alta intensidade (HIFU) no tratamento do melasma. Métodos – Revisão narrativa centrada na aplicação da tecnologia HIFU no tratamento de melasma. Os critérios de inclusão visaram abordar a etiologia, diagnóstico e tratamento do melasma, bem como a contribuição do HIFU para essa condição. Resultados- O melasma tem causas relacionadas à genética, exposição solar, influência hormonal e inflamação cutânea. Os métodos diagnósticos incluem lâmpada de Wood, dermoscopia, histopatologia e inteligência artificial. Os tratamentos eficazes incluem protetores solares, cremes clareadores e terapias combinadas. A tecnologia HIFU como um procedimento não invasivo, geralmente livre de dor e com rápida recuperação, utiliza ondas sonoras de alta frequência para gerar calor  ou ablação nas camadas profundas da pele, poupando a superfície. No contexto do melasma, o HIFU pode seletivamente destruir as células produtoras de melanina na camada superficial da pele, reduzindo a hiperpigmentação. Quatro estudos, incluindo um com cobaias e três com humanos, avaliaram o HIFU como uma opção de tratamento para melasma. Dois deles focaram na segurança do procedimento em humanos, e um explorou resultados em pacientes de fototipos de pele III e IV. Todos estudos apresentaram resultados positivos e promissores. Não foram encontrados protocolos específicos relacionando o uso da tecnologia HIFU para melasma. Conclusão- Embora promissor, a eficácia do HIFU no tratamento do melasma carece de evidências robustas, especialmente em outros fototipos de pele. Pesquisas futuras com amostras mais representativas são necessárias para avaliar a eficácia e segurança desse tratamento.