Mortalidade hospitalar e após alta em pacientes com sepse admitidos em Unidade de Terapia intensiva / Hospital mortality and after discharge in patients with sepsis admitted to the intensive care unit

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Jefferson da Silva
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Almeida, Tainá Afonso, Alcântara, Flavio Renan Paula da Costa, Damian, Márcia Melo, Ferreira, Luíz Carlos de Lima
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
DOI: 10.34119/bjhrv2n4-108
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/2404
Resumo: Avaliar risco e mortalidade de pacientes com sepse admitidos em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Trata-se de um estudo de coorte com inclusão de pacientes admitidos em UTI em até 72 horas. Foram excluídos pacientes readmitidos após alta da UTI. Sepse e choque séptico foram definidos conforme recomendações do SEPSE-3 sendo avaliados pacientes e dados dos prontuários para pontuação dos escores SAPS 3 e SOFA. Coorte de comparação foi constituída de pacientes admitidos em UTI que até a sua alta não preencheram critérios de sepse.  154 pacientes foram incluidos, 49,4% com sepse e 50,6% sem sepse. Média de idade 49,8 anos (Dp 20,3), predomínio do gênero masculino (58,4%). Pacientes com sepse permaneceram mais tempo internados, tanto na UTI (15,8 versus 6,0), como no hospital (45,9 versus 26,4) e apresentaram mais comorbidades (58,3 versus 41,5; ?2 5,88 p 0,01). Ventilação mecânica invasiva foi utilizada em 72% dos pacientes, e, esteve relacionada com maior risco de desenvolver sepse [?2 10,30;p 0,001;RR 3,09 (1,29<RR<7,42)]. Pacientes com HIV/AIDS e sepse tiveram risco de óbito 2,5 vezes maior do que os pacientes com outras comorbidades [?2 17,23;p 0,0001; RR 2,49 (1,64<RR<3,79)]. Concluímos que houve aumento dos dias de internação no hospital e na UTI na coorte sepse, e assinalamos que a VMI e o HIV foram fatores que impactaram na mortalidade. 
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