Colecistite Aguda: mecanismos etiológicos, fisiopatológicos e avanços no tratamento cirúrgico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Albuquerque, Ana Luíza Carvalho
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Pereira, José Eduardo Miranda, Gomes, Thaís Dilze Varginha, Moraes, Renata Bergo, Henriques, Camila de Almeida, Goulart, Bruno Longo de Almeida, Teixeira, Loren Ramos, Oliveira, Josequeli Maria Goulart, de Souza, Gabriel Dias, Hespanhol, Gustavo Morandi Costa Xavier
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/62311
Resumo: A litíase biliar, uma condição que afeta cerca de 20% da população mundial, é notavelmente prevalente em mulheres, idosos e indivíduos dislipidêmicos. A formação de cálculos na vesícula biliar e no ducto biliar é o cerne dessa condição, podendo desencadear complicações como a colecistite aguda, uma inflamação associada frequentemente aos cálculos. Essa inflamação pode variar em gravidade, sendo classificada em três graus, leve, moderada e grave, com critérios distintos, incluindo a presença de disfunção orgânica. Nos casos leves, a colecistectomia laparoscópica é geralmente preferida e apresenta vantagens significativas em relação à cirurgia aberta, resultando em menor morbidade e tempo de internação. Já em casos complicados, como a presença de abscessos ou gangrena da vesícula, a terapia antibiótica direcionada desempenha um papel crucial. No entanto, o uso de antibióticos é mais restrito em casos de colecistite não complicada, nos quais a terapia conservadora é favorecida. Portanto, a abordagem terapêutica na colecistite aguda deve ser adaptada às características individuais de cada paciente, considerando a gravidade da doença, o risco cirúrgico e a necessidade de antibioticoterapia.
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