Possibilidades de tratamento de pacientes submetidos a fratura na tíbia: revisão bibliográfica

• Autor(a) principal: da Silva Neto, Célio Gomes
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Bueno, Vinicius Ferreira Pires, de Araújo, Fabrício Neiva
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/66294
• topic: fratura; tíbia; tratamento; cirurgia

Introdução: Um dos tipos mais frequentes de fratura óssea é a fratura tibial. Essa  modalidade de lesão ocorre com maior prevalência em pessoas jovens e do sexo masculino. Em muitos casos, podem surgir complicações como: a necessidade de reoperação, infecção, pseudoartrose e consolidação viciosa. Objetivo: Este estudo tem como principal objetivo apresentar as atuais modalidades de tratamento para as fraturas da tíbia, evidenciando seus benefícios e limitações. Materiais E Métodos: foi analisado artigos do banco de dados da SciElo® e PubMed® que atenderam os seguintes critérios: data de inclusão 2016 a 2022; idiomas português e inglês; estar publicado na integra.  Os achados científicos foram organizados dentro de quatro categorias, sendo elas: a redução incruenta  seguida de imobilização gessada ou órtese; as fixações externas; as reduções  cruentas com fixação extramedular e as fixações intramedulares. Resultados: a tomografia computadorizada auxilia na realização do diagnóstico e na programação cirúrgica. A artroscopia possibilita melhor visualização direta da superfície articular, sendo minimamente invasivo e pode ser uma opçao terapêutica no tratamento de fraturas articulares. O fixador externo circular tipo Ilizarov é um método simples e eficaz para o tratamento de fraturas da tibia com lesão extensa de partes moles associada. A haste intramedular é uma boa opção para o tratamento de fraturas diafisárias, possibilitando carga precoce e ganho progressivo de amplitude de movimento. A redução cruenta associado ao uso de órtese é mais utilizada em crianças. Conclusão: Observa-se que os métodos de tratamento, em geral, não demonstram ser superiores ou inferiores uns aos outros. Cada paciente e tipo de fratura deve ser avaliado de forma individualizada para a definição de um plano terapêutico.