Perfil epidemiológico das intoxicações exógenas por medicamentos no Paraná: Epidemiological profile of exogenous drug poisoning in Paraná
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
DOI: | 10.34119/bjhrv5n6-190 |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/55330 |
Resumo: | Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico das intoxicações exógenas por medicamentos notificados no estado do Paraná, no período de 2011 a 2021. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, transversal, quantitativo e descritivo, realizado a partir dos casos de intoxicações exógenas por medicamentos notificados no estado do Paraná, no período 2011 a 2021, cujos dados foram extraídos do Sistema Nacional de Agravos e Notificações, do Ministério da Saúde. As variáveis estudadas foram: agente tóxico, ano de ocorrência, sexo, faixa etária, circunstância do ocorrido e desfecho. Resultados: No período analisado, dos 622.329 casos de intoxicações exógenas por medicamentos notificados no Brasil, 12,75% ocorreram no estado do Paraná (n=76.238) e, no cenário de estudo, identificou-se crescente aumento do número de notificações seguido de queda nos dois últimos anos subsequentes. Do total de notificações paranaenses investigadas, houve predominância do sexo feminino (n=54.577;71,59%) e a faixa etária mais acometida foi entre 40 a 59 anos (n=31.955;41,92%). Quanto à circunstância, 71,28% dos casos foram decorrentes de tentativa de suicídio (n=53.765), o medicamento se destacou como o principal gente toxico d intoxicações exogenas no estado (n=76.238; 55,40%) . Quanto à evolução dos casos investigados, 96,16% evoluíram para cura sem sequela (n=70.278), 1,47% tiveram cura com sequela (n=1.077) e 0,70% morreram (n=511). Conclusão: Esse estudo evidenciou que os medicamentos se destacam como o principalis agente causador de intoxicação exógena no contexto paranaense e identificou maior ocorrência de casos em mulheres, na faixa etária de 40-59 anos, decorrentes de tentativa de suicídio, que evoluíram para cura sem sequela. E revelou redução do número de notificações por essa causa, no Paraná, durante a pandemia da COVID-19. |
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