Estratégia do parto humanizado em uma maternidade de referência do recife: indicadores de qualidade e desfechos/ Strategy of humanized birth in a reference maternity: quality and outcome indicator

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Melo, Maria Inês Bezerra de
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Rocha, Maria Celina Matias, Figueira, Maria Cristina dos Santos, Nascimento, Renata Lopes do, Santos, Roberta Barbosa Leão dos, Santos, Aline Azevedo dos, Freitas, Kamila Samayra Lino de, Santos, Carmina Silva dos, Silva, Angélica Xavier da
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/40321
Resumo: Introdução: A Organização Mundial de Saúde (OMS), enfatiza boas práticas de atenção ao parto e nascimento, baseadas em evidências científicas, ressaltando o parto como evento natural que não necessita de controle, mas sim de cuidados. Objetivo: Avaliar a atenção ao parto e nascimento e os desfechos da estratégia do parto humanizado de uma maternidade de referência do Recife. Método: Estudo observacional, transversal, com parturientes atendidas no Centro de Atenção a Mulher (CAM) do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), admitidas nos setores de Pré-Parto (PP) e Centro de Parto Normal (CPN), de maio a julho de 2019. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do IMIP com o CAAE nº:08912419.3.0000.5201 e o parecer nº3.257.241. Resultados: Verificou-se que 608 parturientes foram acompanhadas no CAM/IMIP, sendo (85,0%) no pré-parto e (15%) no CPN(73.7%) obtinham entre 19 e 35 anos. (61,0%) eram pardas/negras, (41,4%) provenientes da Região Metropolitana do Recife, (48,2%) tinham entre 09 e 12 anos de estudo e (67,3%) tinham relação estável. Quanto as características obstétricas, observa-se que (72,9%) encontravam-se entre a 37ª a 39ª semanas de gestação, (76,8%) realizaram pré-natal e (62,8%) já haviam vivenciado a gestação. Verificou-se que em relação as estratégias utilizadas durante o trabalho de parto, (100%) das parturientes foram estimuladas a liberdade de posição e a presença do acompanhante foi garantida a 93,6%. Observa-se ainda as práticas não farmacológicas de alívio da dor valorizadas pelos profissionais que atenderam essas parturientes: massagens (90,0%), exercícios respiratórios (85,5%), bola de bobath (83,9%) e o banho morno (69,4%). Conclusão: A inserção de práticas que não interferem na fisiologia do parto e que estão em consonância com o preconizado pela OMS, como o uso de métodos não farmacológicos para alívio da dor, posições verticais, presença do acompanhante e práticas humanizadas de recepção ao recém- nascido, qualifica o cuidado prestado e valoriza o protagonismo da mulher.
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