Miomectomia videolaparoscópica nos últimos 5 anos: comparativo entre as regiões do Brasil pela perspectiva do SUS

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nonato, Amanda Araújo
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: e Braga, Anna Carla Di Nápoli Andrade, dos Santos Neto, Antônio Caetano, Pereira, Clarisse Fernandes, Rodrigues, Maria Cecília Ribeiro de Sá
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/66857
Resumo: Introdução: A miomectomia é um procedimento cirúrgico que tem como objetivo preservar úteros que apresentam leiomiomas, sobretudo em pacientes que desejam engravidar. Essa intervenção consiste na remoção dos leiomiomas, tumores benignos do miométrio, e é utilizada em pacientes com menorragia não responsiva a tratamento conservador, sensação de pressão pélvica intolerável, crescimento rápido ou mudança na consistência dos nódulos palpáveis. Tais tumores podem ser detectados em 70-80% das mulheres ao longo da vida, sendo mais comum em mulheres negras até os 50 anos. Objetivo: Analisar e comparar o número de miomectomias laparoscópicas realizadas nas regiões do Brasil entre os anos de 2019 e 2023. Métodos: Trata-se de um estudo observacional, retrospectivo, do tipo ecológico com abordagem quantitativa. Os dados foram extraídos do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS) acerca do perfil das miomectomias videolaparoscópicas realizadas no período de janeiro/2019 a novembro/2023 em cada região. Resultados: A região Sudeste aprovou mais Autorizações de Internação Hospitalar (67,48%), atingindo o maior gasto total com miomectomias (R$283.712,80). A região Sul foi a única com redução de contas entre 2022 e 2023, enquanto a Norte apresentou incremento de 91,70%. Sobre a duração da permanência hospitalar, a média global foi 2 dias. Destaca-se o Centro-Oeste em 2020, com média de 7,3 dias. As internações por leiomioma prevalecem em mulheres de 30 a 49 anos (77,19%) e entre pardas e brancas. Conclusão: A análise do DATASUS (2019-2023) mostra maior incidência de miomectomias no Sudeste e Nordeste, com aumento de custos e variações regionais na duração hospitalar. O trabalho revela diferenças regionais e demográficas necessárias para aprimorar o tratamento e o direcionamento de políticas públicas.
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