Mortalidade por câncer de vesícula biliar no Estado de Sergipe e no Brasil, no período de 2009 a 2019 / Mortality from gallbladder cancer in the State of Sergipe and in Brazil, from 2009 to 2019
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/49637 |
Resumo: | Objetivos: Avaliar a tendência temporal da mortalidade por câncer de vesícula biliar no Brasil e no estado de Sergipe no período de 2009 a 2019. Metodologia: Estudo ecológico, descritivo, de série temporal e de abordagem quantitativa, sobre a mortalidade de câncer de vesícula biliar no Estado de Sergipe e no Brasil, entre 2009 e 2019. Os dados epidemiológicos estudados encontram-se para consulta pública no Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), disponibilizado no Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Resultados: Foram identificados 110 óbitos por neoplasia maligna de vesícula biliar no Estado de Sergipe, dos quais 80% foram de mulheres. Observa-se ainda predomínio da faixa etária entre 60-69 anos 30,9%, seguido por 70-79 anos com 26,3%. No Brasil, foram identificados 12.016 óbitos por neoplasia maligna de vesícula biliar, dos quais 73,5% foram de mulheres, e com predomínio na faixa etária com 80 anos ou mais. O Brasil apresentou uma variação percentual anual (VPA) em mulheres de -13,9% (95% IC: -36,3 e 16,5) e em homens de -5,2% (95% IC: -18,5 e 10,2), uma tendência de queda que para o período não foi estatisticamente significativa. No estado de Sergipe, a mortalidade manteve-se estável em todo o período do estudo, para a população feminina que apresentou VPA de -0,6% (95% IC: -6,8 e 6,1), já para os homens, observou-se uma maior VPA com 21,7% (95% IC: 0,5 e 48,8), porém, ambos sem significância estatística. Conclusão: Este estudo fornece dados de registros de câncer de vesícula com base populacional do Brasil e do estado de Sergipe, que confirmam que a as taxas de mortalidade são mais altas entre as mulheres do que os homens, e aumentam significativamente com a idade. A variação na taxa padronizada anual, não refletiu em diferenças estatisticamente significativas, podendo considerar que a mortalidade se manteve estável no período estudado para ambas as populações. |
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