Hérnia de Hiato - Aspectos epidemiológicos, fisiopatológicos e manejo terapêutico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Olivatto, Letizia Guarnieri
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Goularte, Felipy Schimmack, Fávaro, Laura Helena Baboni, Bijotti, Gabriel dos Santos, Cózimo, Marcelo, Guazzelli, Flávia Rech, de Resende, Luísa Dias Fontes, Ruiz, Mayla Marilia, Teixeira, Carlos Andrade, Alves, Luciana Silvestrini
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/64275
Resumo: A hérnia de hiato (HH) é uma condição em que órgãos abdominais migram para a cavidade torácica através de alterações no hiato esofágico devido a gradientes de pressão transdiafragmática. Fatores de risco incluem idade avançada, obesidade, esforços intensos, constipação e síndromes do colágeno. Existem quatro tipos de HH, com a HH do Tipo I sendo a mais comum, frequentemente associada ao refluxo gastroesofágico (DRGE). A incidência de HH aumenta com a idade, afetando principalmente pessoas de meia-idade, sem diferença significativa entre homens e mulheres. Muitos pacientes são assintomáticos, mas os sintomas comuns estão relacionados ao DRGE, incluindo regurgitação e azia. O diagnóstico envolve exames como radiografia de deglutição de bário, endoscopia digestiva alta (EDA), manometria esofágica, teste de pH e tomografia computadorizada (TC). O tratamento pode ser conservador, com mudanças no estilo de vida e uso de medicamentos como inibidores da bomba de prótons (IBPs). Em casos graves ou com complicações, a abordagem cirúrgica é necessária. A abordagem cirúrgica mais comum é a laparoscópica, que permite uma visualização precisa e reparo da HH. Diferentes técnicas de fundoplicatura são usadas, sendo a de Nissen a mais comum. A cirurgia aberta é reservada para casos complicados. Além disso, o uso de malhas cirúrgicas pode ser considerado, mas tem riscos de complicações, como erosão e infecção.
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