Análise das variáveis clínicas e patológicas das pacientes portadoras de câncer de colo uterino no estado do Piauí entre 2013 e 2022

• Autor(a) principal: Vasconcelos, Amanda Camargo
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Morais, Maria Fernanda Leite Lima, Marques, Paula Ribeiro Caldas Nogueira, Diniz, Thiago Pereira
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/63315
• topic: neoplasias do colo do útero; epidemiologia; sistemas de informação em saúde; promoção da saúde

O câncer de colo uterino é a terceira neoplasia mais incidente na população feminina, e representa a quarta causa de morte por câncer no Brasil. As alterações teciduais que surgem em decorrência da infecção por HPV, se detectadas precocemente, são curáveis na maioria dos casos. Este artigo tem como objetivo apresentar uma análise das variáveis clínicas e patológicas das pacientes portadoras de câncer de colo uterino no estado do Piauí, a fim de contribuir para o desenvolvimento de estratégias para a prevenção e o controle do câncer de colo uterino. Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo transversal, com abordagem quantitativa das variáveis clínicas e patológicas das pacientes portadoras de câncer de colo uterino no estado do Piauí entre 2013 e 2022, utilizando os dados disponíveis na plataforma do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde do Brasil (DATASUS), avaliando dados de faixa etária, município de residência, laudo histopatológico e ano de diagnóstico. Foi observado que o perfil de pacientes é de mulheres jovens, com média de idade de diagnóstico de 41,8 anos, e apresentando laudo citopatológico compatível com ASC-H, ASC-US, Lesão Intraepitelial de Baixo Grau e de Alto Grau. O município com maior incidência foi a capital Teresina.  O rastreamento do câncer do colo do útero se inicia com a definição da população-alvo e, cujo principal objetivo é o diagnóstico precoce de lesões no colo uterino, o que aumenta a taxa de cura da doença. Dessa forma, é de extrema importância elaborar estratégias eficazes para controlar a patologia.