Fraturas de fêmur proximal: estudo comparativo entre os casos pré pandemia e durante a pandemia da Covid 19

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Felipe Bosco Mendes da
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: Soares, Esther Vieira, Barini, Bruno Finoti, Rubim, Larissa Gabrieli
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/68107
Resumo: Introdução: A pandemia do novo coronavírus trouxe à tona uma correlação significativa entre a COVID-19 e fraturas de fêmur proximal, particularmente afetando os idosos, o grupo mais suscetível tanto a infecções graves por COVID-19 quanto às fraturas dessa natureza. Estudos globais durante a pandemia identificaram uma mudança epidemiológica relacionada a esse tipo de fratura. Métodos: Realizamos um estudo retrospectivo, analítico e observacional em um hospital terciário no interior de São Paulo, analisando prontuários de pacientes. Comparamos o número de casos no período pré-pandemia com o período pandêmico, correlacionando esses dados com a literatura existente. Resultados: Analisou-se 344 pacientes diagnosticados com fratura de fêmur proximal, no período pré pandemia foi identificado um total de 149 pacientes, com 79 casos de fratura transtrocanteirana, 52 fraturas de colo e 18 fraturas subtrocanterianas. No período pandêmico identificou-se um acréscimo em todos os casos, 98 fraturas transtrocanterianas (acréscimo de 24%), 78 fraturas de colo (acréscimo de 50%) e 19 fraturas subtrocanterianas (acréscimo de 5,5%). Discussão: Nossos resultados contrariam a tendência observada em muitos estudos, mostrando um aumento no número de fraturas de fêmur proximal durante a pandemia. Conclusão: Nossa pesquisa aponta para uma necessidade de estudos adicionais para compreender as razões por trás das mudanças epidemiológicas nas fraturas de fêmur proximal durante a pandemia.
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