Impacto prognóstico da sobrecarga atrial esquerda pelo eletrocardiograma

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sardinha, Thomás Antônio Vargas de Almeida
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Vieira, Eduarda Teixeira, Barony, Carolina Pinto, Rocha, Arthur de Vasconcellos, Gestich, Juliana Potenza Ferreira, Miana, Gabriela Paixão de Mattos
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/64205
Resumo: O acidente vascular encefálico (AVE) é considerado uma das principais causas de morbimortalidade no mundo. O AVE isquêmico (AVEi) ocorre com maior frequência, sendo que 30% dos casos são de etiologia cardioembólica, relacionados com a presença de fibrilação atrial (FA). A sobrecarga atrial esquerda (SAE) é um dos fatores estruturais que antecedem a ocorrência da FA e está associada a maior risco de AVEi. Avaliar a presença de SAE ao eletrocardiograma (ECG) como fator de risco independente para internação e mortalidade por AVE. Estudo de coorte retrospectivo que incluiu pacientes do município de Belo Horizonte, acima de 16 anos, em ritmo sinusal, cujos ECG foram analisados por cardiologistas da Rede de Teleassistência de Minas Gerais (RTMG) no período de 2006 a 2018. O banco de dados de ECG foi pareado com o sistema de registro de internação hospitalar e de mortalidade do município de Belo Horizonte, Minas Gerais. A partir de um banco de 474.764. ECGs, 337.021 pacientes foram incluídos com idade média de 54,42 anos e 38,2% do sexo masculino. A taxa de mortalidade geral foi de 3,4% no seguimento médio de 3,3 anos. Após análise multivariada, a presença de SAE não foi associada com internação por AVE (HR 1,04; 95%IC 0,95-1,14), porém houve maior risco de mortalidade (HR 1,48; 95%IC 1,13-1,92). Pacientes com SAE ao eletrocardiograma estão associados a maior risco de mortalidade por AVE.
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