Doenças tropicais com maior persistência no Amazonas: um olhar retrospectivo de cinco anos

• Autor(a) principal: Marinho, Daiane Teixeira de Sousa
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Barreto, Antônio Salles Arraes Pedrosa, dos Anjos, Emerson Paiva, da Silva, Verônica Vasconcelos, de Lima Junior, Canuto Frota, Damião, David Brendo Souza, Moreira, Daniele Maria Silva, Rezende, Ariana Mayza de Souza, de Azevedo, Arimatéia Portela
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/61322
• topic: doenças transmissíveis; epidemiologia clínica; doenças negligenciadas; vulnerabilidade em saúde; saúde pública

Introdução: As doenças infectocontagiosas são aquelas de fácil e rápida transmissão, provocadas por agentes patogênicos. Objetivo: Descrever as dez doenças infectocontagiosas com maior persistência no Amazonas registradas no hospital de referência entre os anos de 2018 a 2021 enfatizando os possíveis fatores de risco facilitadores da cadeia de transmissão. Delineamento: Estudo retrospectivo, descritivo com abordagem quantitativa. Resultados: foram registradas no período um total de 34.537 doenças infecciosas e parasitarias e outros agravos, destes, 1.472 (4,2%) evoluíram para óbitos. No período foram registrados dois surtos: o primeiro foi o de sarampo em 2018 com 578 casos sem nenhum óbito, o segundo de varíola do macaco (Monkeypox) em 2022 com 107 casos nenhum óbito e uma pandemia causada pelo Corona Vírus (SarCov2) que iniciou no final de 2019 e se estende até a presente data com registro de 2.222 casos somente nesta instituição de saúde com 138 (6,2%) óbitos. Implicações:  Caso não haja medidas efetivas para diminuir a transmissibilidade dessa patologias, a persistência das mesmas pode ter impacto direto no aumento dos gastos públicos e também na qualidade de vida e na produtividade que cada pessoa pode desempenhar no mercado e na sociedade.