Avaliação da hipertrofia ventricular esquerda ao ecocardiograma em pacientes atendidos em clínica privada no Município de Aracaju / Evaluation of Left Ventricular Hypertrophy by echocardiogram in patients attended at a private clinic in the City of Aracaju

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Menezes, Matheus Rezende
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Júnior, Carlos Werneck Gomes Siqueira, Matias, Laís Costa, Robles, Marco Antonio Silva, Oliveira, Mariana de Souza, Burgos, Ursula Maria Moreira Costa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/20568
Resumo: Introdução: a Hipertrofia de Ventrículo Esquerdo (HVE) representa um conjunto de alterações da câmara cardíaca, caracterizadas pelo aumento da massa ventricular. Ela é considerada um fator de risco independente para morbidade e mortalidade cardiovasculares e, consequentemente, um fator de pior prognóstico. O ecocardiograma é o método diagnóstico mais utilizado na prática clínica para a identificação da HVE e suas complicações. Objetivo: o estudo tem por objetivo avaliar a presença da HVE ao ecocardiograma e os fatores relacionados a essa alteração em pacientes atendidos em uma clínica privada no município de Aracaju. Metodologia: trata-se de um estudo observacional, transversal, envolvendo pacientes atendidos em uma clínica privada em Aracaju, Sergipe, no período de janeiro a dezembro de 2019. Foram incluídos indivíduos de ambos os sexos que realizaram o exame de forma eletiva. Foram excluídos os pacientes cujos laudos ecocardiográficos não continham os dados necessários ao objetivo do estudo. A amostra foi de 412 participantes, cujos laudos do ecocardiograma transtorácico foram analisados. Foram obtidos dados antropométricos e sobre morfologia e função do coração. Os participantes foram agrupados em dois modelos de geometria do ventrículo esquerdo (VE): com e sem HVE. A análise das variáveis numéricas foi feita através do teste t de Student, enquanto que as variáveis qualitativas foram analisadas pelo teste Qui-Quadrado. Valores p menores que 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados: dos 412 participantes, 35 (8%) apresentaram HVE, com predomínio da forma excêntrica (80%) sobre a concêntrica (20%). A média de idade dos pacientes com HVE foi significativamente maior que a média daqueles sem HVE (62,34 anos vs. 51,19 anos; p < 0,05). Onze por cento dos participantes com HVE possuíam disfunção sistólica e 71% apresentavam disfunção diastólica (p < 0,05). Os diâmetros do átrio esquerdo (AE) e do VE também foram maiores nos indivíduos com HVE (p < 0,05). Conclusão: a prevalência de HVE foi de 8% em nossa amostra, com tais indivíduos sendo mais velhos e apresentando mais disfunção ventricular esquerda sistólica e diastólica, bem como aumentos nos diâmetros do VE e do AE.
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