Questões atuais no tratamento farmacológico do transtorno do déficit de atenção e hiperatividade em crianças / Current issues in the pharmacological treatment of attention deficit hyperactivity disorder in children

• Autor(a) principal: Moura, Victória Freitas de Souza
• Data de Publicação: 2022
• Outros Autores: Neto, Josenil Bezerra Nascimento, Vidal, Lucas Nogueira, Farias, Larysse Fortes, Nunes, Raíssa Martins Oliveira, Gomes, Myrella de Jesus Cruz, Nogueira, Myrcia Ferreira Lopes, Paula, Saulo Leite de
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/43583
• topic: Criança; Metilfenidato; TDAH; Terapia medicamentosa.

A dificuldade de aprendizagem associada a um comportamento hiperativo tem sido uma das principais queixas relatadas nas unidades escolares. O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade associa-se a um prejuízo funcional em diversas áreas, no entanto, existem tratamentos eficazes para ajudar a gerenciar a desatenção, hiperatividade e sintomas de impulsividade. O objetivo deste estudo foi realizar um levantamento bibliográfico sobre a importância do tratamento farmacológico, sobretudo dos psicoestimulantes e do tratamento não farmacológico na redução dos sintomas de TDAH em jovens de 6 a 17 anos com diagnósticos já estabelecidos, através dos bancos Embase®, PsycINFO® e o Banco de Dados Cochrane de Revisões Sistemáticas (CDSR). Dos artigos analisados a maioria tece críticas à prescrição indiscriminada dos psicoestimulantes. As drogas estimulantes, quando usadas com supervisão, geralmente são consideradas bastante seguras. Estimulantes não fazem a criança sentir-se dopada, embora algumas crianças relatem que se sentem diferentes ou engraçadas. Terapias não farmacológicas, isoladamente ou em combinação com medicação gestão, poderiam potencialmente abordar os principais sintomas do TDAH ou os prejuízos de longo prazo que estão associados ao transtorno. Garantir o diagnóstico adequado e evitar erros de diagnóstico é uma preocupação fundamental para a prática clínica.