Ozonioterapia e seus efeitos no tratamento da esclerose múltipla: uma revisão sistemática
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Data de Publicação: | 2024 |
Outros Autores: | , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/66534 |
Resumo: | Introdução: A esclerose múltipla (EM) é uma doença autoimune e inflamatória que cursa com a alterações no sistema nervoso central, causando redução da atividade cerebral e das funções motoras. Por sua vez, a ozonioterapia configura-se como uma intervenção alternativa, capaz de promover melhora no funcionamento cerebral. Essa proposta de tratamento, ainda pouco explorada, vem sendo estudada por sua possível resposta terapêutica em pacientes com EM. Objetivo: Avaliar, em pacientes com esclerose múltipla, se a ozonioterapia tem efeitos positivos na redução dos danos. Método: É uma Revisão Sistemática de Intervenção. Para busca dos estudos foram utilizados os descritores em inglês e interligados pelo operador booleano - “Multiple Sclerosis” AND “Ozone therapy” - os quais, posteriormente, foram pesquisados nas seguintes bases de dados - U.S. National Institutes of Health’s National Library of Medicine, Web of Science, The Search Portal for Life Sciences, ProQuest, ScienceDirect, EBSCO Host, Medline Plus e Biblioteca Virtual em Saúde. Como critérios de elegibilidade, foram selecionados Ensaios Clínicos Randomizados, sem restrição de idioma e tempo, excluindo-se os duplicados, resultando em uma amostra final de seis artigos. Resultados: Verificou-se, como principais efeitos da ozonioterapia, a redução da inflamação e do estresse oxidativo crônico, além do aumento do metabolismo cerebral, demonstrando que a ozonioterapia é uma alternativa terapêutica benéfica nos quadros de EM. Além disso, a auto-hemoterapia destacou-se como melhor terapêutica, seguida pela insuflação de ozônio via retal. Conclusão: Analisou-se que a ozonioterapia pode ser uma alternativa eficaz para o tratamento da esclerose múltipla em detrimento do uso de doses farmacológicas e, por conseguinte, propiciou a redução da toxicidade e das reações adversas nos indivíduos. Ressalta-se, no entanto, que tal temática ainda é pouco discutida em meio científico e, por isso, é preciso que mais pesquisas sejam feitas para ratificar cada vez mais o uso dessa terapia em pacientes com EM. |
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