Morbimortalidade por Insuficiência Cardíaca: o impacto da pandemia Sars-CoV-2 no nordeste do Brasil
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/58300 |
Resumo: | A insuficiência cardíaca (IC) permanece com prognóstico ruim e alta morbidade e mortalidade. A pandemia de SARS-CoV-2 pode ter influenciado esses parâmetros pela sobrecarga dos serviços de saúde, embora características regionais possam ter influenciado. OBJETIVO: Avaliar o impacto da pandemia de SARS-CoV-2 na morbimortalidade por IC no Nordeste do Brasil através da análise de dados do DATA-SUS. MÉTODO: Foram avaliados o tempo médio de internação, o número de internações e óbitos e a taxa de mortalidade de 02/2017 a 11/2022, subdividido em pré-pandemia (02/2017 a 02/2020), pandemia (03/2020 a 06/2021), pico (12/2020 a 05/2021), primeiro e segundo trimestre do pico (12 /2020 a 02/2021 e 03/2021 a 05/2021), vacinação em massa (06/2021 a 12/2021) e ano de 2022 (01/2022 a 11/20222022). As subdivisões do período total avaliado foram comparadas com as demais. Os resultados foram expressos em porcentagem. RESULTADOS: Na pré-pandemia houve a maior média mensal de internamentos, com redução de 29% na pandemia e de 12% no período de vacinação em massa. Houve redução na média mensal de óbitos no período de pandemia quando comparado à pré-pandemia, sendo essa média semelhante nos períodos de vacinação em massa e de pré-pandêmia. No entanto, houve aumento significativo da taxa de mortalidade no período de pandemia (12,45%) quando comparado ao período de pré-pandemia (10,9%), sendo o maior percentual observado no período de vacinação em massa (12,79%). CONCLUSÕES: Houve consequências relevantes da pandemia de SARS-CoV-2 na morbimortalidade por IC na região Nordeste do Brasil, com menor número de internações e aumento da mortalidade. Durante o período de vacinação, o aumento das internações e a maior taxa de mortalidade podem refletir tanto a dificuldade de acompanhamento da doença em períodos anteriores quanto o maior acesso aos serviços de saúde. |
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