Estenose Mitral em pacientes com histórico de Febre Reumática: Mitral stenosis in patients with a history of rheumatic fever

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Castro, Ananda Pereira
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Inácio, Ana Gabriela Estevão, Oliveira, Igor Luiz Onofre de, Novaes, Eduardo Cusatis, Bosse, Layanne, Oliveira, Vittoria Bethonico Foresti Roseo de, Vilela, Mateus Vinicius Santa Cruz, Oliveira, Vanessa Siqueira Batista de, Franco, Ana Luiza de Oliveira, Reis, Pedro Henrique Araújo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/54074
Resumo: INTRODUÇÃO: A febre reumática é uma das principais causas de cardiopatias adquiridas na infância e na adolescência, tendo a cardite reumática como principal complicação. O diagnóstico no Brasil é feito pelos critérios de Jones e o tratamento é individual, geralmente clínico, mas podendo ser cirúrgico. O objetivo foi explorar o diagnóstico e o tratamento da doença em questão. MÉTODOS: O trabalho foi realizado com busca em quatro bases de dados, Medical Literature Analysis and Retrievel System Online (Pubmed/Medline), na Scientific Electronic Library Online (SciELO), Literatura Latino-americana e do Caribe em ciência da Saúde (LILACS) e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), seguida de triagem dos artigos que são relevantes ao assunto em questão, totalizando 24 artigos para a construção desse estudo. DISCUSSÃO: A etiologia da estenose mitral de origem reumática tem início com a faringoamigdalite estreptocócica, infecção causada pelo Streptococcus pyogenes. A faringoamigdalite, se não tratada de forma adequada, pode vir a evoluir para febre reumática, e consequentemente levar ao acometimento dos tecidos cardíacos, gerando a estenose mitral. A patogênese da doença pode ser explicada devido a um mimetismo celular, os anticorpos que deveriam se ligar aos antígenos identificam estruturas no corpo do hospedeiro e deflagram a inflamação que gera a doença. Existe certa dificuldade diagnóstica por escassos dados epidemiológicos. Apesar disso, estudos laboratoriais como ecografia, eletrocardiografia, radiografia de tórax e cateterismo cardíaco são grandes aliados, sendo o ecocardiograma com Doppler o principal para confirmar a investigação. o tratamento é baseado em vários parâmetros clínicos e a terapia vai se concentrar principalmente em três fundamentos: primeiro, a prevenção da recorrência da febre reumática, segundo a melhora dos sintomas e terceiro, a redução de eventos tromboembólicos. CONCLUSÃO: Constata-se que a estenose mitral é a principal complicação da febre reumática em crianças e jovens. Porém, têm-se demonstrado certa dificuldade no rastreio e diagnóstico da doença. Por conseguinte, demonstrou-se que o uso de ecocardiografia como rastreio é aliado durante a investigação.
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