Desafios do diagnóstico e tratamento da depressão na infância: uma revisão sistemática

• Autor(a) principal: Andrade, Theresa Kerolayne Sousa
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Sousa, Carlos Eduardo da Silva, de Oliveira, Arthur Campos, Portela, Valnice Machado, de Carvalho, Bruno Mileno Magalhães, Cavalcante, Adriana Valéria Gomes, Soares, Rakell Almeida, Oliveira, Andressa Fernanda dos Santos Melo
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• DOI: 10.34119/bjhrv6n5-508
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/63842
• topic: depressão; terapeuta; infância

O transtorno depressivo maior é considerado um problema mundial de saúde pública e um mal típico do mundo moderno, que tem aumentado como uma epidemia em todo o mundo. Causa grave incapacitação funcional a níveis fisiológicos, afetivos e cognitivos, podendo evoluir para tendências suicidas, com inúmeros casos de suicídio efetivamente cometidos por indivíduos nesse estado. A depressão é um transtorno que pode vir a acometer a infância e, quando não bem avaliada, tende a persistir na fase da adolescência. O transtorno depressivo na faixa etária estudada é uma condição clínica grave e ocasiona prejuízos na relação do jovem com a escola, família e sociedade. O presente estudo tem como objetivo avaliar as implicações do transtorno depressivo na infância. Trata-se de uma revisão integrativa, com uso dos descritores DeCs (Descritores em Saúde) e o Medical Subject Headings (MeSH), nos idiomas português e inglês, com os seguintes termos: “Depressão” (depression), “terapêutica” (therapy), “infância” (infancy). Desta busca, foram encontrados 169 artigos, posteriormente submetidos aos critérios de seleção. A seleção resultou em 15 artigos que foram submetidos à análise seletiva, exploratória e interpretativa no contexto do presente estudo. A partir da revisão bibliográfica dos estudos analisados, conclui-se que os achados alertam para a necessidade de olhar com atenção e o mais cedo possível para a exposição de experiências adversas na infância de forma a cuidar, intervir e mitigar os efeitos negativos no momento atual, no curso de vida e em gerações futuras.