Abordagem terapêutica da Esquizofrenia e novas evidências: uma revisão integrativa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: dos Santos, Jackeline Ribeiro
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: da Silva, Isabela Araújo, Marques, Brener Raphael de Carvalho, Wanzeler, Lílian Raquel Lima Roseno, Garcia, Henrique Nascimento Ribas, Diniz, Gabriel Lucena, Utino, Bárbara Manha, Perone, Luiza Marcondelli, Dias, Katarina Almeida, Santos, Monique Andrade, de Sá Junior, Antonio Carlos Barros Nogueira, Praça, Gabriela de Menezes Leite, Barcelos, Maria José Cançado, da Silva, Andrew Pereira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/57685
Resumo: A esquizofrenia é um importante problema de saúde pública atual, sendo uma das doenças mentais graves de relevante incidência na população mundial. O presente estudo de revisão buscou avaliar novas evidências na abordagem terapêutica da esquizofrenia, documentadas por meio de estudos clínicos e randomizados. Trata-se de uma pesquisa de revisão integrativa realizada por meio da base de dados PubMed, que levou em consideração os seguintes critérios de inclusão: ensaios clínicos e testes controlados e randomizados; artigos publicados no último ano; que possuíam texto completo disponível e que abordassem acerca de novas evidências no manejo da esquizofrenia. Ficou constatado que o brexpiprazol auxiliou na melhora dos níveis de funcionamento em atividades socialmente úteis, relações pessoais e sociais, autocuidado e comportamentos perturbadores e agressivos. Ademais, a roluperidona trouxe melhorias em diferentes índices de sintomas negativos e funcionamento social do paciente, sendo bem tolerada e sem efeitos adversos, o que a torna uma importante aliada para o manejo dos sintomas negativos e funcionamento diário do paciente. Outro ponto constatado é a formulação de palmitato de paliperidona de 6 meses, a qual apresentou eficácia comparável com as formulações de 1 e de 3 meses da mesma medicação, com perfis de segurança semelhantes aos demais, fornecendo regimes de doses mais flexíveis para um manejo efetivo de tais pacientes. Por fim, a blonanserina em adolescentes com esquizofrenia apresentou melhoria de forma significativa nos sintomas psiquiátricos, com eficácia e segurança semelhante ao encontrado em adultos, sendo verificados efeitos mínimos sobre mudança de peso e parâmetros metabólicos analisados.
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