Aspectos clínicos e fisiopatológicos da torção testicular

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: da Conceição, Humberto Novais
Data de Publicação: 2024
Outros Autores: Diogo, Marina Pezzetti Sanchez, Vitorino, Thiago Callak Teixeira, Juntolli, Ana Carolina Veras, Castanheira, Eduarda Pereira, Huff, Cristiano Rafael, Siquara Neto, Emmanoel de Jesus, Gonçalves, Júlia Souza
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/66896
Resumo: Introdução: Torção testicular ocorre devido à rotação do cordão espermático em torno do seu eixo longitudinal, levando ao estrangulamento dos vasos que irrigam o escroto. Ela configura uma das principais emergências urológicas agudas que acometem meninos, podendo ser extravaginal ou intravaginal, aquele é mais comum no período perinatal e, esse nas demais idades. Metodologia: É uma revisão sistemática realizada por meio de pesquisas nas bases de dados: PubMed e SciELO utilizando os descritores: “Testicular Torsion” OR “Spermatic Cord Torsion” e “Torção Testicular”. Foram encontrados 3719 artigos, que foram submetidos aos seguintes critérios de seleção: artigos nos idiomas português e inglês; publicados no período de 2014 a 2024 e que abordavam as temáticas propostas para esta pesquisa, disponibilizados na íntegra. Após os critérios de seleção restaram 13 artigos. Discussão: O principal fator de risco para a ocorrência de torção testicular é a presença de anomalia de badalo, permitindo a movimentação do testículo dentro da túnica. O cordão espermático costuma torcer em 180º a 720º, interrompendo o fluxo sanguíneo para o testículo, causando isquemia e possível necrose desse órgão. O quadro clínico é composto por dor escrotal unilateral intensa de início súbito e com menos de 24 horas de duração, podendo estar associada a náuseas, vômitos, edema escrotal, sensibilidade testicular e eritema. O tempo é uma questão importantíssima quando se trata do diagnóstico e tratamento da torção, uma vez que quanto mais demorar para fazê-los, menor a taxa de salvamento testicular. Nesse sentido, o diagnóstico dessa afecção na maior parte das vezes é clínico, com auxílio do escore TWIST, mas quando necessário utiliza-se a ultrassonografia com doppler colorido. Por fim, o tratamento é feito por meio de cirurgia exploratória do testículo. Conclusão: Diante disso, é necessário que médicos generalistas estejam capacitados para identificar e manejar de forma ágil e correta essa afecção. Além disso, é importante que acometidos saibam identificar possíveis sintomas da torção testicular e buscar ajuda médica quando os apresentarem.
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