Atuação da enfermagem no atendimento às emergências obstétricas: Eclâmpsia e Pré-eclâmpsia/ Nursing performance in serving obstetric emergencies: Eclampsy and Pre-eclampsy
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/23042 |
Resumo: | Introdução: A gravidez é um processo fisiológico, no qual produz inúmeras modificações locais e sistêmicas no corpo feminino, mesmo sendo um acontecimento natural na vida das mulheres, algumas destas gestações podem ser consideradas de risco. As síndromes hipertensivas ocupam o segundo lugar no ranking de causas de mortalidade materna, perdendo apenas para hemorragias, as quais são responsáveis por estimados 22% de todos os óbitos maternos na América Latina. A pré-eclâmpsia é uma desordem que afeta cerca de 5-8% de todas as gestações. Alguns estudos defendem a hipótese de uma desregulação do sistema imunológico materno, resposta parcial da tolerância materna ao trofoblasto. A eclâmpsia diferencia-se pela presença de convulsões, podendo ser precedidas por cefaleia frontal e distúrbios visuais, a crise convulsiva pode desencadear-se durante a gestação no decurso do parto ou no puerpério. A assistência prestada baseada em evidência cientifica, e consiste em padrão ouro no cuidado em saúde. Bem como a investigação dos óbitos ocorridos, está em consonância com o processo de melhoria na qualidade da assistência prestada. Com isso, este artigo traz por objetivo à análise da atuação da equipe de enfermagem no atendimento às emergências obstétricas: eclampsia e pré-eclâmpsia. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa, que utilizou como fontes artigos científicos disponíveis nas bases de dados Scientific Eletronic, Library Online (Scielo), Bases de Dados da Literatura Latino Americana em Ciências da Saúde (Lilacs), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e Scopus entre os anos de 2010 a 2019, com texto completo disponível, além de manuais do Ministério da Saúde, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, e da Organização Mundial de Saúde. Resultados e Discussão: Vários são os danos causados pelas Doenças hipertensivas específica da gravidez (DHEG), dentre eles, lesões renais, hepáticas, cerebrais e alterações uteroplacentárias. Toda paciente diagnosticada com Pré-eclâmpsia (PE) deve ser hospitalizada, independente da gravidade do caso, mesmo as que aparentemente apresentem um quadro benigno podem subitamente evoluir para complicações graves que podem levar a óbito do binômio. Com os aparecimentos dos sintomas preditores, a droga de escolha para prevenção da eclampsia é o sulfato de magnésio, único fármaco com efeitos preventivos comprovados em relação às convulsões. Este reduz 57% o risco de ocorrência de quadros de eclampsia e diminui riscos de morte materna. O sulfato de magnésio deve ser utilizado por 24 horas pós-parto. Conclusão: No que concerne à temática, o papel da enfermagem frente a essa realidade deve ser desempenhado com autonomia e respaldo teórico, para que a prática assistencial possa identificar e suprir com eficiência as necessidades da gestante, bem como do concepto. |
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Atuação da enfermagem no atendimento às emergências obstétricas: Eclâmpsia e Pré-eclâmpsia/ Nursing performance in serving obstetric emergencies: Eclampsy and Pre-eclampsyAssistência AmbulatorialCuidados de enfermagemEclampsiaPré- eclâmpsia.Introdução: A gravidez é um processo fisiológico, no qual produz inúmeras modificações locais e sistêmicas no corpo feminino, mesmo sendo um acontecimento natural na vida das mulheres, algumas destas gestações podem ser consideradas de risco. As síndromes hipertensivas ocupam o segundo lugar no ranking de causas de mortalidade materna, perdendo apenas para hemorragias, as quais são responsáveis por estimados 22% de todos os óbitos maternos na América Latina. A pré-eclâmpsia é uma desordem que afeta cerca de 5-8% de todas as gestações. Alguns estudos defendem a hipótese de uma desregulação do sistema imunológico materno, resposta parcial da tolerância materna ao trofoblasto. A eclâmpsia diferencia-se pela presença de convulsões, podendo ser precedidas por cefaleia frontal e distúrbios visuais, a crise convulsiva pode desencadear-se durante a gestação no decurso do parto ou no puerpério. A assistência prestada baseada em evidência cientifica, e consiste em padrão ouro no cuidado em saúde. Bem como a investigação dos óbitos ocorridos, está em consonância com o processo de melhoria na qualidade da assistência prestada. Com isso, este artigo traz por objetivo à análise da atuação da equipe de enfermagem no atendimento às emergências obstétricas: eclampsia e pré-eclâmpsia. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão bibliográfica integrativa, que utilizou como fontes artigos científicos disponíveis nas bases de dados Scientific Eletronic, Library Online (Scielo), Bases de Dados da Literatura Latino Americana em Ciências da Saúde (Lilacs), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) e Scopus entre os anos de 2010 a 2019, com texto completo disponível, além de manuais do Ministério da Saúde, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, e da Organização Mundial de Saúde. Resultados e Discussão: Vários são os danos causados pelas Doenças hipertensivas específica da gravidez (DHEG), dentre eles, lesões renais, hepáticas, cerebrais e alterações uteroplacentárias. Toda paciente diagnosticada com Pré-eclâmpsia (PE) deve ser hospitalizada, independente da gravidade do caso, mesmo as que aparentemente apresentem um quadro benigno podem subitamente evoluir para complicações graves que podem levar a óbito do binômio. Com os aparecimentos dos sintomas preditores, a droga de escolha para prevenção da eclampsia é o sulfato de magnésio, único fármaco com efeitos preventivos comprovados em relação às convulsões. Este reduz 57% o risco de ocorrência de quadros de eclampsia e diminui riscos de morte materna. O sulfato de magnésio deve ser utilizado por 24 horas pós-parto. Conclusão: No que concerne à temática, o papel da enfermagem frente a essa realidade deve ser desempenhado com autonomia e respaldo teórico, para que a prática assistencial possa identificar e suprir com eficiência as necessidades da gestante, bem como do concepto.Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2021-01-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/2304210.34119/bjhrv4n1-089Brazilian Journal of Health Review; Vol. 4 No. 1 (2021); 1022-1032Brazilian Journal of Health Review; v. 4 n. 1 (2021); 1022-10322595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/23042/18518Copyright (c) 2021 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessSousa, Renata Soraya Soares deSilva, Laís Alves daSantos, Edna Andrade dosFerreira, Nayara Kelly FelixLima, Erika Deyse deSilva, Stephanie Karoline Torres daSilva, Camila Caroline daSilva, Aline Estefany da2021-04-12T15:36:00Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/23042Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2021-04-12T15:36Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
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