Análise epidemiológica do perfil clínico de pacientes com Hérnia Encarcerada no Hospital Regional da Ceilândia no Distrito Federal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Grigorio, Matheus Amorim
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Duarte, Aline de Amorim, da Silva, Johnatan Reis, e Silva, Esther Soneghet Baiocco, Bosse, Layanne, de Oliveira, Vanessa Siqueira Batista, Vieira, Ana Beatriz Sales, Resende, Maria Jeane Veras, Franco, Ana Luiza de Oliveira, de Oliveira, Sintia Gontijo, Menezes, Brenna Araújo Friderichs, Silva, Paula Teixeira
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/59854
Resumo: FUNDO: O paciente com o quadro de hérnia inguinal encarcerada está em um estágio de urgência, necessitando de um procedimento cirúrgico de emergência. Buscando avaliar esse quadro, para entender o perfil clínico, para fomentar uma análise clínico-epidemiológica, analisando as variáveis importantes nesse tipo de paciente, definir os fatores de risco e quadros mais comumente encontrados. Se faz necessário também abordar os achados intraoperatórios, complicações e tempo pós-operatório. Assim, poderiam ser tomadas mudanças em relação às condições encontradas, que podem mudar o desfecho clínico de muitos pacientes. MÉTODOS: Um estudo observacional qualitativa descritiva, com 40 pacientes com o quadro clínico de hérnia encarcerada, todos os pacientes foram submetidos a hernioplastia. Seguindo a mesma técnica cirúrgica. O desfecho primário foi que apenas os  pacientes com comorbidades/fatores de risco apresentaram complicações e o segundo desfecho foi que os pacientes submetidos ao procedimento cirúrgico não chegaram a óbito. RESULTADOS: Após o acompanhamento de quadros semelhantes por 12 meses. O primeiro desfecho, foi possível observar que os pacientes com comorbidades/fatores de risco anteriores, 35 (87,5%) dos 40 selecionados, possuíam os quadros de:  14 (35%) pacientes com quadro de obesidade, os 7 (17,5%) eram tabagistas crônicos  e 14 (35%) dos pacientes possuíam quadro de tenesmo prévio e 5 pacientes não possuíam fatores de risco. Dentro das comorbidades, 1 paciente possuía síndrome de Down, 3 paciente apresentava cirrose hepática, 8 com hipertensão arterial sistêmica, sendo que 5 eram definidos como de difícil controle, 4 com diabetes mellitus, 6 pacientes com diverticulose anterior e 6 com constipação crônica. O desfecho secundário aconteceu com 40 pacientes, já que todos do grupo foram operados em caráter de urgência, ademais os pacientes que não são submetidos ao procedimento cirúrgico vão a óbito. CONCLUSÕES: Conclui-se que os 5 pacientes que não apresentavam comorbidades/fatores de risco, chegaram ao hospital em um quadro mais leve em comparação aos outros (35) pacientes, tendo eles uma recuperação melhor e menos dias de internação. Podendo ser implementadas medidas preventivas para os pacientes que possuem hérnia, recomenda-se o acompanhamento dos fatores de risco, visando evitar quadros graves e internações longas.
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