Prevalência de migrânea em estudantes de medicina de uma faculdade particular de Belo Horizonte: Prevalence of migraine in medicine students from a private school from Belo Horizonte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Machado, Gustavo Carvalho Oliveira Gonçalves
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Loureiro, Gustavo Barros, Pimenta, Matheus Resende Costa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/52787
Resumo: Introdução: A cefaleia é uma das principais queixas médicas nos dias atuais, sendo a primeira em atendimentos que envolvem sintomas neurológicos. A migrânea é a cefaleia primária mais frequente nos atendimentos e afeta cerca de 12% da população e têm relação comprovada com fatores emocionais, fato que torna universitários, especificamente os acadêmicos de medicina, mais vulneráveis a esses transtornos. Materiais e Métodos: Foi realizado um estudo de prevalência, por meio da aplicação de questionários via Google Forms para acadêmicos de medicina da Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais, baseados nos critérios diagnósticos da International Classification of Headache Disorders, 3ª edição. Resultados: A prevalência de migrânea neste estudo foi de 14,15%. O sexo feminino foi consideravelmente mais afetado que o masculino (12:1), com história familiar presente em 50% dos casos. Os dados com relação aos períodos do curso foram discrepantes, mas houve um aumento global na frequência das crises após início do curso de medicina (53,4%). Discussão: Os dados obtidos foram condizentes com o encontrado com os presentes e consolidados na literatura, exceto pela prevalência consideravelmente mais alta no sexo feminino (3:1 na literatura vs 12:1 em nosso estudo). Também cabe destacar o aumento da frequência das crises após o ingresso no curso de medicina, o que pode sugerir sua associação com as crises de migrânea. Conclusão: Por tratar-se de estudo de prevalência, não é possível fazer inferências utilizando estes dados. Contudo, é possível identificar o aumento da frequência das crises de migrânea como um possível fator de risco, fazendo-se necessário mais estudos sobre o tema para confirmação desta hipótese.
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