Análise epidemiológica de Fissuras labiopalatinas em recém-nascidos no Brasil / Epidemiological analysis of cleft lip and palate in newborns in Brazil
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/34935 |
Resumo: | Este estudo teve como finalidade descrever o perfil epidemiológico de fissuras labiopalatinas em recém-nascidos, no Brasil, no período de 2015 a 2019. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, do tipo transversal. Realizou-se a busca de casos confirmados no Brasil, entre o período de 2015 a 2019, no Sistema de Informação de Agravos e Notificação – DATASUS, considerando as seguintes variáveis: tipo de gravidez; duração da gestação; tipo de parto; número de consultas pré-natais; ano de nascimento; unidade federativa de nascimento; raça/cor e o tipo de procedimento realizado no caso de fissuras labiopalatinas. Resultados: Atentando-se às variáveis propostas, observou-se o seguinte perfil epidemiológico: prevalência em gestações únicas em relação a gestações duplas; maior frequência na idade gestacional de 37 a 41 semanas; maior distribuição absoluta em fetos nascidos por parto cesáreo; indisponibilidade de dados acerca do número de consultas pré-natais e sua relação com a ocorrência de fissuras labiopalatinas; não houve variação expressiva no número de casos nos diferentes anos analisados; maior número de casos em São Paulo e menor frequência total no Acre; frequência superior em raças pardas e brancas. Quanto ao tipo de fissura, as principais são fissuras palatinas bilaterais, com preferência de procedimentos clínicos a procedimentos cirúrgicos no tratamento. Conclusão: Ressalta-se a relevância do atendimento pré-natal e a atenção dos médicos aos fatores de risco expostos às gestantes nesse período, visto que a qualidade dos serviços pode impactar significativamente na incidência dessa patologia na população brasileira. |
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