Evolução clínica de neonatos internados em hospitais universitários do Rio de Janeiro / Clinical evolution of neonates admitted to university hospitals in Rio de Janeiro

• Autor(a) principal: Vianna, Manuela Alcântara de Mello
• Data de Publicação: 2021
• Outros Autores: Mosegui, Gabriela Bittencourt Gonzalez, Vianna, Cid Manso de Mello
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/39453
• topic: Neonatologia; Mortalidade Infantil; Evolução Clínica.

Introdução: A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a cada ano em todo o mundo, quatro milhões de crianças morrem nos primeiros 27 dias de vida. Conhecer o perfil da mortalidade infantil representa uma oportunidade para o desenvolvimento de estratégias preventivas por meio de políticas públicas. Objetivos: Analisar a evolução clínica dos recém-nascidos internados, entre 2016 e 2020, identificando possíveis causas para a internação e óbito de três hospitais universitários do município do Rio de Janeiro, entre 2016 e 2020. Metodologia: Estudo de caráter quantitativo, descritivo e transversal realizado com dados do período compreendido entre 01 de Janeiro de 2016 a 31 de Dezembro de 2020. Analisou-se 4164 neonatos durante seu período de internação através de informações secundárias do Sistema de Informação Hospitalar (SIH) presentes no DATASUS, TABNET e TABWIN. Resultados: Foram internados 1.188 pacientes no HUPE, 2.535 na ME/UFRJ e 680 no HUGG durante o período, sendo a razão entre os sexos de 1:1. Dentre os 4403 neonatos hospitalizados, a taxa de mortalidade foi de 2,4 a 4,3 %. Nos três hospitais as principais causas de internação (65,7 a 86,6%) e óbito (56,3 a 92%) foram transtornos originados no período neonatal (P00 – P99), seguidos de doenças infecciosas (A15 – A65). O tempo de internação foi maior no HUPE (16,5 – 16,8) e a letalidade também (1,6 – 9,2 %). Variações entre as unidades e os anos foram encontradas. Conclusão: Considerando a grande proporção de óbitos por causas evitáveis percebe-se necessidade um melhor acesso na rede primária de atenção à saúde, com serviços de atenção pré-natal e puerpério qualificados e de qualidade.