Síndrome de Hurler: uma abordagem diagnóstica, evolução clínica e revisão
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Data de Publicação: | 2023 |
Outros Autores: | , , , , , , , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/63204 |
Resumo: | Introdução: Indivíduos com Mucopolissacaridose tipo I (MPS I) apresentam modificações em genes encarregados por codificar proteínas enzimáticas lisossomais, as quais listam mucopolissacarídeos. Estes glicosaminoglicanos (GAG) são depositados em diferentes tecidos conjuntivos, a depender da severidade e dos órgãos acometidos, que podem levar a disfunção multiorgânica e até mesmo serem fatais. A Síndrome de Hurler, é a manifestação clínica mais grave da doença, dentre três fenótipos conhecidos. Apresentação do caso: Um paciente com 21 meses de idade, do sexo masculino e proveniente do estado de Goiás, nasceu a termo por meio de parto normal. Ele foi levado à unidade de saúde por seus pais, que relataram que, durante o primeiro ano de vida, o paciente apresentou infecções frequentes das vias aéreas, episódios de apneia do sono e um atraso no desenvolvimento motor, juntamente com características craniofaciais atípicas. Durante o exame físico, o paciente estava em bom estado geral, e não foram identificadas alterações cardíacas ou respiratórias. Discussão: Além do transplante de célula-tronco hematopoiética como forma de terapia, existe a possibilidade de terapia de reposição enzimática. Ambas não exime a necessidade de acompanhamento multidisciplinar posterior, para adequação e manejo de possíveis sequelas, que o paciente pode apresentar no seu desenvolvimento. Conclusão: O manejo desta doença infrequente, porém grave, inicia desde o diagnóstico bem estabelecido, até o plano terapêutico contínuo e multidisciplinar que deve ter. O não seguimento do paciente pode gerar complicações e sequelas prejudiciais para seu desenvolvimento. |
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