Educação bilíngue e autismo um estudo de caso a partir do olhar de professores / Bilingual education and autism a case study from the look of teachers

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Macri, Giovana Gonçalez
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/11411
Resumo: O presente estudo tem por finalidade a análise da influência da língua, em especial, o ensino bilíngue - Inglês e Português-, no desenvolvimento da criança portadora de TEA (Transtorno do Espectro Autista). Além disso, levamos em conta o processo de inclusão na sala de aula e a maneira de aquisição de uma segunda língua desta criança. De início, trazemos, por meio de uma entrevista, as visões e experiências de duas professoras de um aluno portador de TEA, em que apresenta dificuldades na interação, comunicação e desenvolvimento do aprendizado e sua relação de aprendizagem com o ensino bilíngue. Foi discutido com as profissionais sobre os desafios que uma criança com necessidades especiais demanda e como trabalharam durante o ano para que este aluno, sem a possibilidade de um mediador, conseguisse se desenvolver autonomamente e aprender a se comunicar nas duas línguas. Em seguida, dialogamos os resultados com os estágios do desenvolvimento infantil de Jean Piaget em que o aluno se encontra e analisamos a turma de acordo com as categorias de imersão do bilinguismo. Aplicamos, também, a teoria de desenvolvimento e aprendizagem de Vygostsky, na qual utiliza a zona de desenvolvimento proximal e a possibilidade de mediador no ensino-aprendizagem. Percebemos que, apesar da criança portadora de TEA ter dificuldades com a comunicação, houve, durante o ano, avanços no desenvolvimento global e na interação com ambiente bilíngue, aumentando assim, seu repertório linguístico e a capacidade de aprendizagem. As dificuldades encontradas, estão ligadas ao não conhecimento e manejo das profissionais para com o transtorno e não por estar em um ensino bilíngue. Notou-se a necessidade de uma terceira pessoa (mediador) acompanhar a criança durante o processo de ensino-aprendizagem para maiores ganhos em seu desenvolvimento. Por fim, a partir da discussão dos resultados, traremos nossa visão e algumas reflexões e inquietações em razão da pesquisa realizada, sem pretender trazer afirmações a respeito do tema, a fim de que novos estudos possam ser realizados.
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