Funcionamento cerebral de um depressivo na tomada de decisões

• Autor(a) principal: Vivian, Ana Carolina Porto
• Data de Publicação: 2024
• Outros Autores: Leite, Anna Paula Rodrigues Paulo, Ramos, Arley Wallace de Melo, Campos, Leticia Izaele Lira, de Lima, Luiz Antônio Aureliano Rodrigues, de Souza, Alysson Kennedy Pereira, de Arruda, Isabela Tatiana Sales, de Sousa, Daniela Heitzmann Amaral Valentin
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/67590
• topic: depressão; cognição; decisão

Este estudo visa investigar o funcionamento cerebral de indivíduos diagnosticados com depressão durante o processo de tomada de decisões. O objetivo principal é compreender como a depressão influencia as áreas cerebrais relacionadas a esse processo complexo. A metodologia trata-se de uma revisão bibliográfica sobre a tomada de decisões na vida de um depressivo, no qual foram utilizados artigos científicos com o propósito de discutir a importância do diagnóstico e tratamento para evitar sofrimento e decisões prejudiciais para o acometido. Os resultados principais revelaram padrões de decisões diferenciados em comparação com indivíduos não deprimidos. Os estudos neuropsicológicos com deprimidos apontam para alterações na aquisição da memória, atenção, concentração, flexibilidade cognitiva e abstração. Quanto aos estudos de neuroimagem, há evidências para hipofrontalidade, disfunção do giro do cíngulo anterior e aumento de ventrículos em sujeitos idosos. As conclusões deste estudo ressaltam a complexidade das interações entre a depressão e a tomada de decisões, enfatizando a importância de abordagens terapêuticas que levem em consideração não apenas os aspectos cognitivos, mas também as dimensões emocionais envolvidas. Além disso, os resultados fornecem uma compreensão mais profunda para o desenvolvimento de intervenções específicas, com o objetivo de aprimorar a habilidade de tomar decisões em indivíduos deprimidos, o que contribui para um tratamento mais abrangente dessa condição mental.