A polifarmácia em idosos e a iatrogenia na APS: Polypharmacy in the elderly and iatrogenic in PHC

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dias, Letícia Caetano
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Pinto, Ana Cecília Alves, Kepe, Felipe Gutierres Machado, Neto, Gilberto Nascimento, Netto, José Munhoz, Lacerda, Júlia Botelho, Oyama, Larissa Emi Brito, Corrêa, Mônica Isaura
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/52240
Resumo: No cenário brasileiro, foi constatado uma redução da taxa de fecundidade com um aumento na expectativa de vida, o que corrobora com essa afirmação é a progressão de que dentre os próximos anos os idosos corresponderão a um terço do total da população. Como o processo de envelhecimento, muitas vezes, pode ser rodeado de diferentes doenças, a polifarmácia é estabelecida para controlar tais enfermidades. No entanto, grandes são os prejuízos para a qualidade de vida dos pacientes provectos, muitas vezes, vítimas de iatrogenia. Nessa conjuntura de crescimento da população sênior é evidente o maior aparecimento de patologias crônicas-degenerativas, o que favorece a polimedicação, sendo verificado em pacientes assistidos na atenção primária à saúde. As consequências da polifarmácia possuem associação com prescrições potencialmente inadequadas, pois podem acarretar interações medicamentosas prejudiciais, mesmo já existindo o Critério de Beers, uma lista de medicamentos inapropriados para idosos.  Somado a isso, além de aumentar as chances de internações hospitalares, a polimedicação tem sido relacionada com episódios de quedas. Portanto, é fundamental uma atenção especial para as necessidades do paciente idoso, assim, evitar iatrogenias e minimizar os efeitos causados pela polifarmácia através do manejo correto e valorização da prevenção quaternária.
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