A comunicação na unidade de terapia intensiva oncológica: Uma revisão sistemática sobre os vieses que interferem e ou participam na comunicação entre enfermeiros e pacientes oncológicos / Communication in the oncological intensive care unit: A systematic review of vieses that interfer and or participate in communication between nurses and oncological patients

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Catapreta, André Alves
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Denadai, Wilson, Marcial, Victoria Maia Viana, Matos, Fábio da Silva, Coelho, Cleide dos Santos, Ardisson, Maira Dorighetto, Faria, Rodrigo Alves
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/15059
Resumo: Introdução: O processo de comunicação é imprescindível em qualquer área ou setor de atuação, e não se estabelece apenas pela verbalização das palavras, mas, também na sensibilidade para alcançar mensagens subliminares à realização do cuidado adequado. No espaço da unidade de terapia intensiva, percebe-se que o enfermeiro não pode ser considerado um mero executante de técnicas ou procedimentos, mas, como o responsável por elaborar e implementar uma série de ações de cuidados direcionados à preservação da assistência humanizada e ética fundamentada em sua capacidade de comunicação Objetivo: Levantar e discutir vieses que possam interferir ou participar na comunicação entre os profissionais de enfermagem e os pacientes oncológicos internados na unidade de terapia intensiva. Métodos: Trata-se de um estudo baseado na revisão sistemática da literatura de forma retrospectiva. Utilizou-se os bancos de dados on-line (PubMed, Google Scholar, MEDLINE, Up to Date, LILACS, SCIELO, Embase e Web of Science) na busca de artigos originais, revisões e meta-análises condizentes ao tema. A unidade de terapia intensiva foi escolhida pela gravidade dos pacientes internados, principalmente os oncológicos devido à complexidade da assistência a eles destinada. Resultados: Identificamos que a comunicação fornecida pelo enfermeiro demonstra conhecimento amplo e a sua assistência é baseada em estratégias para a tomada de decisões. Por mais que seja imprescindível que o enfermeiro neste setor tenha o perfil adequado para entender as peculiaridades clínicas e pessoais de cada paciente, a disponibilização de treinamentos não é rotineira tampouco exigida, além disso, identificou-se que não é correto se referir ao processo de comunicação apenas como uma habilidade técnica, pelo fato do enfermeiro não ser um mero executante delas, mas, o responsável por elaborar e implementar ações baseadas no cuidado ao paciente oncológico preservando a assistência humanizada e ética, por isso, ferramentas de auxílio neste contexto da comunicação podem fornecer mais subsídios ao enfermeiro nesta ação. Para tanto, a carga de trabalho deve estar adequada para não inferir negativamente o lado emocional do enfermeiro e prejudicar a qualidade do cuidado aos pacientes. Conclusão: A habilidade de comunicação pode permitir novas reflexões e discussões proporcionando melhorias na assistência. As ferramentas de auxílio podem fornecer eficácia no atendimento, porém, a busca por aperfeiçoamento neste processo é fundamental à melhor assistência, refletindo no tratamento e na reabilitação do paciente oncológico internado. 
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