A comunicação na unidade de terapia intensiva oncológica: Uma revisão sistemática sobre os vieses que interferem e ou participam na comunicação entre enfermeiros e pacientes oncológicos / Communication in the oncological intensive care unit: A systematic review of vieses that interfer and or participate in communication between nurses and oncological patients
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Brazilian Journal of Health Review |
Texto Completo: | https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/15059 |
Resumo: | Introdução: O processo de comunicação é imprescindível em qualquer área ou setor de atuação, e não se estabelece apenas pela verbalização das palavras, mas, também na sensibilidade para alcançar mensagens subliminares à realização do cuidado adequado. No espaço da unidade de terapia intensiva, percebe-se que o enfermeiro não pode ser considerado um mero executante de técnicas ou procedimentos, mas, como o responsável por elaborar e implementar uma série de ações de cuidados direcionados à preservação da assistência humanizada e ética fundamentada em sua capacidade de comunicação Objetivo: Levantar e discutir vieses que possam interferir ou participar na comunicação entre os profissionais de enfermagem e os pacientes oncológicos internados na unidade de terapia intensiva. Métodos: Trata-se de um estudo baseado na revisão sistemática da literatura de forma retrospectiva. Utilizou-se os bancos de dados on-line (PubMed, Google Scholar, MEDLINE, Up to Date, LILACS, SCIELO, Embase e Web of Science) na busca de artigos originais, revisões e meta-análises condizentes ao tema. A unidade de terapia intensiva foi escolhida pela gravidade dos pacientes internados, principalmente os oncológicos devido à complexidade da assistência a eles destinada. Resultados: Identificamos que a comunicação fornecida pelo enfermeiro demonstra conhecimento amplo e a sua assistência é baseada em estratégias para a tomada de decisões. Por mais que seja imprescindível que o enfermeiro neste setor tenha o perfil adequado para entender as peculiaridades clínicas e pessoais de cada paciente, a disponibilização de treinamentos não é rotineira tampouco exigida, além disso, identificou-se que não é correto se referir ao processo de comunicação apenas como uma habilidade técnica, pelo fato do enfermeiro não ser um mero executante delas, mas, o responsável por elaborar e implementar ações baseadas no cuidado ao paciente oncológico preservando a assistência humanizada e ética, por isso, ferramentas de auxílio neste contexto da comunicação podem fornecer mais subsídios ao enfermeiro nesta ação. Para tanto, a carga de trabalho deve estar adequada para não inferir negativamente o lado emocional do enfermeiro e prejudicar a qualidade do cuidado aos pacientes. Conclusão: A habilidade de comunicação pode permitir novas reflexões e discussões proporcionando melhorias na assistência. As ferramentas de auxílio podem fornecer eficácia no atendimento, porém, a busca por aperfeiçoamento neste processo é fundamental à melhor assistência, refletindo no tratamento e na reabilitação do paciente oncológico internado. |
id |
BJRH-0_779bbbcfc4d1cd75d0ea99fa63984437 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/15059 |
network_acronym_str |
BJRH-0 |
network_name_str |
Brazilian Journal of Health Review |
repository_id_str |
|
spelling |
A comunicação na unidade de terapia intensiva oncológica: Uma revisão sistemática sobre os vieses que interferem e ou participam na comunicação entre enfermeiros e pacientes oncológicos / Communication in the oncological intensive care unit: A systematic review of vieses that interfer and or participate in communication between nurses and oncological patientsEnfermeiroComunicaçãoRelação Paciente-EnfermeiroUnidade de Terapia IntensivaOncologia Clínica.Introdução: O processo de comunicação é imprescindível em qualquer área ou setor de atuação, e não se estabelece apenas pela verbalização das palavras, mas, também na sensibilidade para alcançar mensagens subliminares à realização do cuidado adequado. No espaço da unidade de terapia intensiva, percebe-se que o enfermeiro não pode ser considerado um mero executante de técnicas ou procedimentos, mas, como o responsável por elaborar e implementar uma série de ações de cuidados direcionados à preservação da assistência humanizada e ética fundamentada em sua capacidade de comunicação Objetivo: Levantar e discutir vieses que possam interferir ou participar na comunicação entre os profissionais de enfermagem e os pacientes oncológicos internados na unidade de terapia intensiva. Métodos: Trata-se de um estudo baseado na revisão sistemática da literatura de forma retrospectiva. Utilizou-se os bancos de dados on-line (PubMed, Google Scholar, MEDLINE, Up to Date, LILACS, SCIELO, Embase e Web of Science) na busca de artigos originais, revisões e meta-análises condizentes ao tema. A unidade de terapia intensiva foi escolhida pela gravidade dos pacientes internados, principalmente os oncológicos devido à complexidade da assistência a eles destinada. Resultados: Identificamos que a comunicação fornecida pelo enfermeiro demonstra conhecimento amplo e a sua assistência é baseada em estratégias para a tomada de decisões. Por mais que seja imprescindível que o enfermeiro neste setor tenha o perfil adequado para entender as peculiaridades clínicas e pessoais de cada paciente, a disponibilização de treinamentos não é rotineira tampouco exigida, além disso, identificou-se que não é correto se referir ao processo de comunicação apenas como uma habilidade técnica, pelo fato do enfermeiro não ser um mero executante delas, mas, o responsável por elaborar e implementar ações baseadas no cuidado ao paciente oncológico preservando a assistência humanizada e ética, por isso, ferramentas de auxílio neste contexto da comunicação podem fornecer mais subsídios ao enfermeiro nesta ação. Para tanto, a carga de trabalho deve estar adequada para não inferir negativamente o lado emocional do enfermeiro e prejudicar a qualidade do cuidado aos pacientes. Conclusão: A habilidade de comunicação pode permitir novas reflexões e discussões proporcionando melhorias na assistência. As ferramentas de auxílio podem fornecer eficácia no atendimento, porém, a busca por aperfeiçoamento neste processo é fundamental à melhor assistência, refletindo no tratamento e na reabilitação do paciente oncológico internado. Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2020-08-18info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/1505910.34119/bjhrv3n4-265Brazilian Journal of Health Review; Vol. 3 No. 4 (2020); 10487-10500Brazilian Journal of Health Review; v. 3 n. 4 (2020); 10487-105002595-6825reponame:Brazilian Journal of Health Reviewinstname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)instacron:BJRHporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/15059/12436Copyright (c) 2020 Brazilian Journal of Health Reviewinfo:eu-repo/semantics/openAccessCatapreta, André AlvesDenadai, WilsonMarcial, Victoria Maia VianaMatos, Fábio da SilvaCoelho, Cleide dos SantosArdisson, Maira DorighettoFaria, Rodrigo Alves2020-09-24T10:58:48Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/15059Revistahttp://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/indexPRIhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/oai|| brazilianjhr@gmail.com2595-68252595-6825opendoar:2020-09-24T10:58:48Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
A comunicação na unidade de terapia intensiva oncológica: Uma revisão sistemática sobre os vieses que interferem e ou participam na comunicação entre enfermeiros e pacientes oncológicos / Communication in the oncological intensive care unit: A systematic review of vieses that interfer and or participate in communication between nurses and oncological patients |
title |
A comunicação na unidade de terapia intensiva oncológica: Uma revisão sistemática sobre os vieses que interferem e ou participam na comunicação entre enfermeiros e pacientes oncológicos / Communication in the oncological intensive care unit: A systematic review of vieses that interfer and or participate in communication between nurses and oncological patients |
spellingShingle |
A comunicação na unidade de terapia intensiva oncológica: Uma revisão sistemática sobre os vieses que interferem e ou participam na comunicação entre enfermeiros e pacientes oncológicos / Communication in the oncological intensive care unit: A systematic review of vieses that interfer and or participate in communication between nurses and oncological patients Catapreta, André Alves Enfermeiro Comunicação Relação Paciente-Enfermeiro Unidade de Terapia Intensiva Oncologia Clínica. |
title_short |
A comunicação na unidade de terapia intensiva oncológica: Uma revisão sistemática sobre os vieses que interferem e ou participam na comunicação entre enfermeiros e pacientes oncológicos / Communication in the oncological intensive care unit: A systematic review of vieses that interfer and or participate in communication between nurses and oncological patients |
title_full |
A comunicação na unidade de terapia intensiva oncológica: Uma revisão sistemática sobre os vieses que interferem e ou participam na comunicação entre enfermeiros e pacientes oncológicos / Communication in the oncological intensive care unit: A systematic review of vieses that interfer and or participate in communication between nurses and oncological patients |
title_fullStr |
A comunicação na unidade de terapia intensiva oncológica: Uma revisão sistemática sobre os vieses que interferem e ou participam na comunicação entre enfermeiros e pacientes oncológicos / Communication in the oncological intensive care unit: A systematic review of vieses that interfer and or participate in communication between nurses and oncological patients |
title_full_unstemmed |
A comunicação na unidade de terapia intensiva oncológica: Uma revisão sistemática sobre os vieses que interferem e ou participam na comunicação entre enfermeiros e pacientes oncológicos / Communication in the oncological intensive care unit: A systematic review of vieses that interfer and or participate in communication between nurses and oncological patients |
title_sort |
A comunicação na unidade de terapia intensiva oncológica: Uma revisão sistemática sobre os vieses que interferem e ou participam na comunicação entre enfermeiros e pacientes oncológicos / Communication in the oncological intensive care unit: A systematic review of vieses that interfer and or participate in communication between nurses and oncological patients |
author |
Catapreta, André Alves |
author_facet |
Catapreta, André Alves Denadai, Wilson Marcial, Victoria Maia Viana Matos, Fábio da Silva Coelho, Cleide dos Santos Ardisson, Maira Dorighetto Faria, Rodrigo Alves |
author_role |
author |
author2 |
Denadai, Wilson Marcial, Victoria Maia Viana Matos, Fábio da Silva Coelho, Cleide dos Santos Ardisson, Maira Dorighetto Faria, Rodrigo Alves |
author2_role |
author author author author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Catapreta, André Alves Denadai, Wilson Marcial, Victoria Maia Viana Matos, Fábio da Silva Coelho, Cleide dos Santos Ardisson, Maira Dorighetto Faria, Rodrigo Alves |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Enfermeiro Comunicação Relação Paciente-Enfermeiro Unidade de Terapia Intensiva Oncologia Clínica. |
topic |
Enfermeiro Comunicação Relação Paciente-Enfermeiro Unidade de Terapia Intensiva Oncologia Clínica. |
description |
Introdução: O processo de comunicação é imprescindível em qualquer área ou setor de atuação, e não se estabelece apenas pela verbalização das palavras, mas, também na sensibilidade para alcançar mensagens subliminares à realização do cuidado adequado. No espaço da unidade de terapia intensiva, percebe-se que o enfermeiro não pode ser considerado um mero executante de técnicas ou procedimentos, mas, como o responsável por elaborar e implementar uma série de ações de cuidados direcionados à preservação da assistência humanizada e ética fundamentada em sua capacidade de comunicação Objetivo: Levantar e discutir vieses que possam interferir ou participar na comunicação entre os profissionais de enfermagem e os pacientes oncológicos internados na unidade de terapia intensiva. Métodos: Trata-se de um estudo baseado na revisão sistemática da literatura de forma retrospectiva. Utilizou-se os bancos de dados on-line (PubMed, Google Scholar, MEDLINE, Up to Date, LILACS, SCIELO, Embase e Web of Science) na busca de artigos originais, revisões e meta-análises condizentes ao tema. A unidade de terapia intensiva foi escolhida pela gravidade dos pacientes internados, principalmente os oncológicos devido à complexidade da assistência a eles destinada. Resultados: Identificamos que a comunicação fornecida pelo enfermeiro demonstra conhecimento amplo e a sua assistência é baseada em estratégias para a tomada de decisões. Por mais que seja imprescindível que o enfermeiro neste setor tenha o perfil adequado para entender as peculiaridades clínicas e pessoais de cada paciente, a disponibilização de treinamentos não é rotineira tampouco exigida, além disso, identificou-se que não é correto se referir ao processo de comunicação apenas como uma habilidade técnica, pelo fato do enfermeiro não ser um mero executante delas, mas, o responsável por elaborar e implementar ações baseadas no cuidado ao paciente oncológico preservando a assistência humanizada e ética, por isso, ferramentas de auxílio neste contexto da comunicação podem fornecer mais subsídios ao enfermeiro nesta ação. Para tanto, a carga de trabalho deve estar adequada para não inferir negativamente o lado emocional do enfermeiro e prejudicar a qualidade do cuidado aos pacientes. Conclusão: A habilidade de comunicação pode permitir novas reflexões e discussões proporcionando melhorias na assistência. As ferramentas de auxílio podem fornecer eficácia no atendimento, porém, a busca por aperfeiçoamento neste processo é fundamental à melhor assistência, refletindo no tratamento e na reabilitação do paciente oncológico internado. |
publishDate |
2020 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2020-08-18 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/15059 10.34119/bjhrv3n4-265 |
url |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/15059 |
identifier_str_mv |
10.34119/bjhrv3n4-265 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/15059/12436 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2020 Brazilian Journal of Health Review info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2020 Brazilian Journal of Health Review |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
publisher.none.fl_str_mv |
Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda. |
dc.source.none.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Health Review; Vol. 3 No. 4 (2020); 10487-10500 Brazilian Journal of Health Review; v. 3 n. 4 (2020); 10487-10500 2595-6825 reponame:Brazilian Journal of Health Review instname:Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) instacron:BJRH |
instname_str |
Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) |
instacron_str |
BJRH |
institution |
BJRH |
reponame_str |
Brazilian Journal of Health Review |
collection |
Brazilian Journal of Health Review |
repository.name.fl_str_mv |
Brazilian Journal of Health Review - Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP) |
repository.mail.fl_str_mv |
|| brazilianjhr@gmail.com |
_version_ |
1797240053912567808 |