Doença de Peyronie: uma abordagem diagnóstica, evolução clínica e revisão

• Autor(a) principal: Noleto, Weslayne Glória
• Data de Publicação: 2023
• Outros Autores: Gersgorin, Sofia Torres Soares, Mendonça, Victória de Paula, Vasconcelos, Anna Laura Costa, Vilela, Cinthia Oliveira, de Moura, Álvaro Inácio, da Silva, Jéssica Ivana Dias, Tortato, Karla, Kikuchi, Gabriela Inocente, Pôrto, Helena Beatriz Gonçalves, Guimarães, Mariana Santos, Brito, Raquel de Oliveira, Marques, Aline Maria, Karaja, Samara Nidale, de Oliveira, Isabella Lopes, Souza, Juliana Paniago
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
• Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/63190
• topic: fibrose; ereção peniana; deformidade; cirurgia

Introdução: A doença de peyronie é resultante da fibrose da túnica albugínea, causando contratura da fáscia que reveste o corpo cavernoso, resultando em deformidade peniana com desvio do pênis para o lado envolvido e, em alguns casos, ereção dolorosa. É uma condição de causa idiopática, cuja incidência é menos de 1% em homens, geralmente, na 5ª década de vida, podendo afetar tanto psicologicamente quanto a vida sexual do paciente. Apresentação do Caso: Paciente, sexo masculino, 50 anos, comparece ao ambulatório com queixas de deformidade e desconforto no pênis durante a relação sexual. Relata que há cerca de seis meses percebeu o surgimento de uma área endurecida e uma forma atípica na região peniana, levando a desconforto tanto físico quanto psicológico. Nega histórico de trauma ou doenças prévias na região, e também nega comorbidades.Discussão: É uma doença cujo diagnóstico é clínico, podendo utilizar de exames para auxiliar na escolha do tratamento. O tratamento, por sua vez, depende do seu grau de acometimento, envolvendo desde o tratamento conservador para casos leves ao tratamento medicamento e até cirúrgico para os casos graves. Conclusão: Ainda precisa-se preencher algumas lacunas a respeito da doença para prevenir sua ocorrência e sua progressão. Na maioria, necessita-se de um trabalho multidisciplinar com a psicologia e a urologia para um melhor tratamento.