A interferência dos níveis elevados de cortisol no desenvolvimento de diabetes mellitus gestacional

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Larissa de Paiva
Data de Publicação: 2023
Outros Autores: Cardoso, Thalita do Nascimento, do Carmo, Nayara Ferreira, Brito, Flaviane de Souza
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/65155
Resumo: A hiperglicemia é uma condição definida como níveis elevados de glicose sérica. É considerado um estado fisiológico após um período pós-prandial ou mesmo durante o jejum com o objetivo de atender às necessidades sistêmicas. A captação ou liberação dessa molécula para a corrente sanguínea é feita pelas células pancreáticas beta e alfa, responsáveis ​​pela síntese de insulina e glucagon, respectivamente. Quando o equilíbrio dessa molécula é interrompido e a hiperglicemia se torna crônica, podem ocorrer disfunções da insulina, causando uma condição conhecida como Diabetes Mellitus. Um subtipo de diabetes é o Diabetes Mellitus Gestacional (DMG), que é um problema de saúde pública, representando 90% de todos os casos de diabetes durante a gravidez. Essa alta porcentagem é causada por múltiplos fatores, como obesidade, histórico familiar, idade avançada na gravidez e estresse. A perturbação da homeostase, muitas vezes causada por situações cotidianas, é considerada como estresse. Para reverter esse quadro, o sistema nervoso desencadeia uma série de reações cujo principal hormônio liberado é o cortisol, considerado hiperglicemiante, causando aumento dos níveis séricos de glicose. Em situações não estressantes, o equilíbrio da homeostase é alcançado, porém, quando essa condição se torna crônica, a resposta fisiológica é exacerbada, causando uma disfunção do estado hiperglicêmico. Este trabalho correlaciona a presença de altos níveis de cortisol ligados ao desenvolvimento de DMG.
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