Fatores ambientais envolvidos na Fisiopatologia da Esclerose Múltipla: uma revisão bibliográfica / Environmental factors involved in the Pathophysiology of Multiple Sclerosis: a bibliographic review

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho, Letícia Gonçalves
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Fogari, Letícia Raiane, Caparroz, Maria Eduarda Leati, Paoliello, Adriana Balbina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Brazilian Journal of Health Review
Texto Completo: https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/44057
Resumo: Introdução: Esclerose múltipla (EM) é uma doença inflamatória crônica, desmielinizante e autoimune; sendo mais incidente geograficamente em altas latitudes. Sendo sua etiologia ainda discutida, a hipótese mais aceita é que ela seja fruto da interação gene-ambiente, com destaque para 3 fatores: infecção pelo vírus Epstein-Barr (EBV), deficiência de vitamina D e tabagismo. Objetivo: Identificar hipóteses de interação entre tais fatores e o desenvolvimento da EM. Método: Estudo de revisão bibliográfica narrativa, cuja metodologia baseia-se na busca pelas palavras chaves “multiple sclerosis”, “environmental factors”, "smoking", "Epstein Barr virus" e "vitamin D" em bibliotecas virtuais de pesquisa PubMed e Google Acadêmico durante os meses de outubro de 2020 a fevereiro de 2021, selecionados artigos publicados entre os anos de 2000 e 2021, elegidos 60 artigos. Resultados: A relação entre EBV e EM pode ser explicada pela reação contra auto-proteínas e formação de células autorreativas que levariam a um processo inflamatório constante culminante com a desmielinização, bem como o dano específico a proteínas dos oligodendrócitos. A vitamina D é uma importante substância imunorreguladora, por essa razão, sua deficiência vem sendo estudada em indivíduos portadores de EM. Pesquisas revelaram que indivíduos com essa condição apresentam menores níveis séricos dessa vitamina. Quanto ao tabagismo, suas ações no organismo podem levar à inflamação sistêmica, o conjunto dessas permitem que ocorra destruição da barreira hematoencefálica e processos de reação cruzada. Conclusão: Tais fatores ambientais estão relacionados à epigenética da EM, podendo interagir concomitantemente e agravar a progressão da doença.
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